Deus é uma criação dos homens para simbolizar o desconhecido.
No passado remoto o sol, a lua, a chuva, o raio, o trovão etc, eram considerados deuses ou manifestações deles.
Hoje acredita-se que existe apenas um Deus que julgará todas as nossas ações quando morrermos.
Não sei quem inventou a religião para cultuar os deuses. A verdade é que, quem o fez, deve ter sido o primeiro sacerdote e por intermédio dele, é que ficamos sabendo o que pensa Deus e o que espera de nós.
Para algumas religiões o julgamento divino é único e definitivo. Dependendo do que fizemos em nossas curtas vidas, vamos gozar ou sofrer eternamente.
Para outras teremos infinitas oportunidades de resgatarmos nossos erros através do sofrimento e das boas ações na Terra.
Como saber qual religião está certa, se existe alguma certa, e qual a que foi criada apenas para domesticar o povo ou para satisfazer a vaidade e o desejo de riqueza e poder do seu criador?
Diante de tantas manifestações religiosas, muitas conflitantes e inimigas entre si; diante de sacerdotes que pregam a submissão das mulheres e o sacrifício de vidas humanas para atingir o paraíso; diante de representantes da religião que não praticam a palavra que pregam: entregando-se à corrupção, exploração econômica e sexual, pedofilia etc, como acreditar no que esses representantes falam?
Todos dizem que se baseiam em textos escritos por sacerdotes em comunicação direta com Deus, há milhares de anos atrás. O que varia é a interpretação dada pelos homens a esses textos.
Portanto prefiro esperar por uma nova manifestação divina que venha dirimir todas as minhas dúvidas a acreditar em interpretações distorcidas para satisfazer os mais diferentes e escusos interesses.
Quando morrer irei procurar explicações diretamente com o criador ou meus ossos e células se decomporão na terra e viverei apenas na memória dos que me conheceram se não houver nada além da matéria bruta.
RICARDO
Recife, 08/03/05.
Viva o Dia Internacional da Mulher.