Usina de Letras
Usina de Letras
69 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62236 )

Cartas ( 21334)

Contos (13264)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50635)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4769)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140808)

Redação (3307)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6192)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->1998 - Palavras, idem... -- 07/12/2014 - 17:23 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Escrevendo neste meu computador raitéqui, voltei às palavras, crónica de um mês atrás, quando sobraram algumas. Voltei também, porque gostei demais do jeito que uma moça me indicou o banheiro, numa parada na Via Dutra, lá perto de Seropédica no Rio de Janeiro. Oi, por favor, o banheiro? É só elevar, senhor. Após, me indicou a rampa. Elevei-me, pela rampa, quase uma escada leve.
Abrindo parênteses, não tenho simpatia por Seropédica, mas ela existe como cidade ao pé da Serra das Araras, na Baixada Fluminense e a palavra seropédica é um neologismo formado por sericeo e paideía, um local onde se cultiva seda, origem do município. Aí, meu irmão se acidentou. Fechando e esquecendo.
Em noventa e oito fui ser sócio na Marfin, quando, do nada, surgiu em minha vida o arguido, no sentido de questionamento. Assim - Jairo, me passe os dados, caso eu seja arguido, já os tenho. Porém, ela assumiu o jeito do equànime. Lembram-se? Valendo meio pra tudo. Usando outro sentido, estou censurando o arguido surgido. Confuso, né. Não liguem, é só esquecer o arguido, como já esqueci o autor dela.
Terça passada, em nossa reunião de conclusões não concluídas, tomei tento com uma palavra, normal, mas repetida, repetida e fui anotando mentalmente, que cabe aqui, pela repetição, repetição... Trata-se da beleza, como resposta positiva e não como substantivo, que define o belo. Essa beleza repetida, repetida, apenas concorda com a resposta de alguém, dando ênfase na concordància. Assim - Qual é o prazo de entrega disso? Semana que vem! Ah, beleza!! Reunião inteira - Beleza, beleza e, às vezes, belê. No uatizap, já usei blz, com o mesmo sentido.
Belezura se encaixa no mesmo sentido. Belezinha também. Beleza deixando de ser o belo, para ser resposta prosaica de uma reunião qualquer, aliás, nem significando ótima resposta para um esforço de alguém em atender a tarefa. O que poderia ser uma bela concordància acaba sendo nada. Também tenho ouvido, no sentido de pergunta. Assim - Segunda, você me dá isso pronto, beleza? Para o distraído: Beleezaa??
Jacaré, todo mundo sabe ser aquele bichão feio e voraz, que tem de monte lá no Pantanal, até na Barra da Tijuca. Outro dia li sobre um, atravessando uma avenida e outro mordendo a mão de um policial. O meu jacaré, define um palpite que um intrometido nos dá. No meio de um assunto já resolvido, assim, ó: Acertado o uso de algo, bem definido. Aí, o intrometido lança - Parece que o primo do irmão do Barros tem uma... Não importa esse uma. Vamos nós a abater o jacaré. Ou você chega com a solução mais importante, mais barata, mais tudo de bom. Pronto e pra quê. Só pra ter um jacaré, assim, ó: Viu, o Banco da Cochinchina parece que está com uma oferta melhor... Lá vamos nós a abater o jacaré. Sabem naquela reunião de conclusões não concluídas, querem saber o porquê das não conclusões. Jacarés e jacarés, beleza!
Quando criança ouvi, numa conversa de parentes, a maenga, mais de uma vez e nunca dei bola, mas fiquei com isso e, agora, fui buscar o que é a maenga. É individuo insignificante, joão-ninguém, pobre-diabo, o que casa com a minha memória, pois os parentes estavam falando de alguém e não bem. Sabei-me lá, diria Dona Cida.
Ah, para terminar neste domingo, sete de doze de quatorze, me deixe colocar uma que eu achava linda e muito usada, nos jornais. Détente; assim mesmo do francês e quer dizer distensão, mas utilizada para explicar a diminuição da tensão nas relações entre nações e melhora das relações internacionais, muito na época da guerra fria.
Détente, beleza! Viu, se... Não, jacaré não!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui