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Humor-->PAVAROTTI -- 07/11/2008 - 02:25 (Roberto Stavale) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dr. Silva, formado em ciências contábeis na Universidade de Harward nos Estados Unidos, diretor presidente de uma conhecida empresa multinacional, montadora de veículos, sentado em sua confortável cadeira, trabalhava pensando como tinha conseguido alcançar o cume da glória empresarial em tão pouco tempo.
Porra! Continuou pensando. Estou com quarenta e sete anos, bem casado com o grande amor de minha vida, Júlia, querida e fiel esposa, um exemplo de mulher! E os meus filhos? Eles são as dádivas vindas do céu! O mais velho Zé Eduardo, rapaz quieto e admirado, com vinte anos está prestes a se formar em direito na USP. A menor, querida Karina, exemplo de moça para as épocas atuais, é a melhor aluna do vestibular para medicina. Jovens super educados, nunca que eu saiba, se envolveram com drogas, como a maioria de seus colegas e amigos.
E matutando como era boa a sua vida, resolveu comemorar tamanha felicidade.
Olhou para o relógio digital em cima da mesa. Três horas da tarde. Pensou mais um pouco e, resolveu comemorar com a família. Seria um jantar de gala, naquela noite, como nunca houve antes.
Mandou sua secretária reservar uma mesa no Fazano para quatro pessoas.
Colocou o paletó dizendo que estava indo para casa mais cedo.
Surpresa é surpresa, ia pensando enquanto dirigia sua Mercedes blindada.
Meus filhos estão fora estudando. Depois de um banho de emersão, levo Júlia para cama, fazemos amor e assim, entre beijos, carinhos e abraços vou lhe contar do memorável jantar.
Chegou ao frescor da tarde em sua portentosa mansão no Morumbi. Os seguranças abriram a porta da garagem. Com toda a calma do mundo, estacionou o carro, e subiu pelo elevador até o andar da sua suíte.
A porta do quarto estava fechada. Suspirou fundo, pensando em avisar a esposa pelo interfone para ela vir aos aposentos.
Girou a maçaneta da porta devagar. O ambiente estava à meia luz, apenas iluminado pela tênue claridade vinda através da cortina.
Surpresa! Choque! Pesadelo! Horror!
Em cima da sua própria cama, estava a sua fiel esposa, completamente nua, ajoelhada, com o rabo para cima. Atrás, um atlético rapaz introduzia o seu enorme caralho naquela bunda que, ele pensou em ser virgem!
— Que puta zona é esta na minha casa? Puta que pariu, berrava Silva com todas as forças dos pulmões.
Júlia pulou da cama pálida como uma cera.
O Bernardão, assustado, ainda de pau duro, falava:
— Calma, moço! Calma! Por favor eu explico.
O grande circo da desonra estava formado.
Enquanto a mulher se enrolava em uma toalha, e o seu namoradinho se vestia às pressas, Silva completamente descontrolado imaginava como se vingar de tamanha traição.
Vou matar os dois.
Como um louco foi até a camiseira e pegou seu Colt 38. Mas, e a munição? Há muito tempo, por causa das crianças, tinha sumido com a caixa de balas. Agora aquela arma era uma inutilidade, como passou a ser a sua vida.
Sentou numa cadeira e continuou remexendo às suas idéias.
. Se eu matar esses dois filhos das putas, vou apodrecer numa penitenciaria. Perderei o emprego e, viverei o resto da vida com essa cena do cacete em minha cabeça. A minha fiel mulher dando o cu para outro. O mesmo rabo que, até sonhei em comer! Que caralho eu faço?
E continuou em sua masturbação mental, para resolver o que seria melhor para ele.
Vou me suicidar! É a melhor maneira de apagar de minha vida esse vexame!
Colocou o paletó, pôs o revolver na cintura e saiu em alta velocidade cantando os pneus, para ir comprar uma caixa de balas. Depois era só dar um tiro na cabeça.
Entrou no Shopping Morumbi. Numa casa especializada, depois de mostrar todos os documentos, inclusive da arma, saiu para as ruas com o firme propósito de se matar.
Rodou até a beira da Represa Guarapiranga em Santo Amaro. Desligou o motor, fechou e travou bem as portas e as janelas do carro. Raivoso, decepcionado com a vida, colocou cinco balas no tambor do revolver. Suspirou fundo, rezou uma ave-maria e, encostou a arma na orelha direita.
Sua mão tremia tanto que, se desse um tiro, o mesmo acertaria qualquer lugar do carro. Menos a sua cabeça.
Sentiu-se tremendamente impotente em cometer o desatino.
A única maneira de levar o suicídio a sério, é tomar uma bebedeira. Pensou se afastando da represa.
Já eram seis horas da tarde, quando estacionou o carro em frente o Dinho´s Place na Alameda Santos.
Foi direto para o Pianos Bar. Escolheu a última mesa, chamou o garçom e pediu um Logan duplo a cauwboy.
Estava na terceira dose com o revolver e a caixa de balas em cima da mesa, quando sentiu alguém batendo em seu ombro.
— Cacete Silva! Que porra você está fazendo aqui à esta hora?
— Caralho! Quem você vai matar com essa arma. Vamos conversar antes que você vá preso. E sentou-se ao lado de Silva.
O inesperado amigo, quase um irmão, era o Caruso. Apelido entre os mais íntimos, pois gostava de óperas e era metido a tenor.
— Caruso, disse Silva. Por favor não me atrapalhe, pois vou me matar.
— Porra! Mas o que aconteceu meu querido? Por favor me conte? Afinal sou o seu melhor amigo!
Silva afastou o revolver e a caixa de balas para um canto da mesa, colocou as mãos na cabeça e disse chorando ao amigo:
— Agora de tarde, cheguei em casa sem avisar ninguém. Fui direto para o meu quarto e encontrei a puta da minha mulher, com o amante na cama. Para o meu espanto, ele, um filho da puta bem mais novo dela, estava comendo o cu da desgraçada numa boa. Antes de dar a maior bronca e quase matar os dois, inda escutei os gemidos de luxurias que a vaca maldita soltava pedindo: ponha mais! Ponha mais fundo meu amor!
— Gozava loucamente, dando o cu, meu caro amigo Caruso! A Júlia que você conhece bem, dando o rabo. E, eu sempre receoso até de esbarrar com meu pau na traseira da filha da puta. Que merda de vida! Não agüento mais.
— Calma meu amigo! Vamos tomar mais um whisky, enquanto eu te conto o que aconteceu comigo há uns sete anos. Nunca contei isso para ninguém. Mas chegou o momento certo.
E começou a narrativa dos acontecidos.
Como você sabe, sou o fã incondicional, e o mais apaixonado do Pavarotti. Quase coloquei luto após o seu falecimento!
Tenho todos os discos, cds, dvds, revistas, jornais, pôsteres de Pavarotti. A minha casa é decorada por fotografias dele. Na carteira ao invés de colocar uma foto de minha esposa, coloquei a do Pavaratti. Sou doente por ele!
Estava em Milão para uma concorrência da empreiteira onde trabalhava. Foi uma semana dura. Reuniões, almoços e jantares não me permitiram saber das atividades da cidade.
Na manhã em que estava vindo embora para o Brasil, com as contas do hotel pagas, sentei no hall de entrada esperando o táxi que me levaria ao aeroporto, quando li a manchete de um jornal em cima da mesa entre as cadeiras.
“Hoje o último dia de Luciano Pavaratti no Scala de Milão”.
Peguei o jornal e ávido li a notícia.
De fato, Pavarotti estava fazendo uma apresentação de três dias no Scala, e era o último dia.
Voltei ao balcão, com muita sorte o meu apartamento ainda estava livre, subi novamente com toda a bagagem e mandei o táxi esperar.
Desci, olhei no relógio eram nove horas.
Ao entrar no táxi começou a minha via-crúcis!
Mandei o motorista ir ao Scala. Se o transito estivesse bom levaria uns quinze minutos para chegarmos. Com o trafego infernal daquela hora, para o meu desespero, quando chegamos ao Teatro passavam das nove e quarenta e cinco.
Só de ver a fila me deu dor de barriga!
Entrei na porra da fila perguntando porque aquela merda não andava. Com um sorriso amarelo nos lábios, o cara da frente simplesmente falou: – a merda da bilheteria só abre ao meio dia!
E, lá fiquei pensando no Pavarotti.
Ao meio dia e meio, depois da fila ter andado mais da metade, fomos informados que, não havia mais ingressos.
Tumultos e brigas aconteceram de imediato. Para fugir daquela confusão, parei um táxi, pedindo para me levar ao Carlton Hotel Barioni, onde estava hospedado.
No caminho o simpático motorista perguntou o porque daquela briga.
Respondi chateado que os ingressos tinham se esgotado Ele, com aquele ar de quem sabe de tudo da cidade, me perguntou se eu queria conhecer um cambista. Mas é claro! Vamos sim, o mais rápido possível.
Em poucos minutos chegamos numa banca de jornais e revistas. Com um assobio chamou o jornaleiro, que de pronto venho me atender.
Conversa vai conversa vem, acabei ficando com um lugar na platéia, um pouco distante do palco, pelo exorbitante preço de quinhentos euros. O preço normal era de oitenta euros.
Comecei a ler o bilhete com atenção, foi quando quase desmaiei.
Na parte de baixo, no rodapé, estava escrito: - “Traje a rigor”.
Puta que o pariu! Disse umas cinco vezes. Aonde vou arrumar um smoking?
Depois de passar por mais de cinco lojas de aluguel de roupas, sem sucesso algum, devido a essa minha maldita barriga, bem longe de centro encontramos uma casa onde o alfaiate realizou um verdadeiro milagre no colete e na calça. O paletó estava bem folgado. E daí? Para ir ver o Pavarotti, até pelado!
Chegamos no hotel às sete. O espetáculo estava marcado para nove horas.
Subi como um furacão, antes do banho mandei servir o jantar no apartamento e comecei os preparativos.
Pedi outro táxi para estar na porta do hotel as oito e trinta, o que foi o meu grande erro.
Já perto da Via Filodrammatici, local do Teatro, o trânsito parou. Olhando o relógio angustiado vi que, ainda estava faltavam cinco minutos para ver e ouvir Luciano Pavarotti.
Paguei e desci do carro. Em passos largos, quase correndo me dirigi ao Scala. Mas, com tanta gente nas calçadas, era impossível seguir mais depressa. Parece que toda a Itália estava lá para ver o maior tenor de todos os tempos.
Cheguei esbaforido, suando em bicas e, ainda tive de ficar numa fila de aproximadamente vinte pessoas.
Quando finalmente entrei na platéia o show já tinha iniciado.
Uma gentil ajudante, no escuro, me indicou o meu lugar numerado.
Sentei, suspirei, pois lá estava o meu ídolo. Meu querido Luciano Pavarotti cantando com aquela voz inconfundível o trecho de ópera que mais aprecio – E Lucevan Le Stelle, da Ópera A Tosca de Puccini.
Comecei a relaxar querendo aproveitar o máximo daquele momento sublime, quando um suor frio correu pelo corpo, acompanhado de uma violenta cólica intestinal.
Caralho, puta que pariu! Logo agora? Que merda ia pensando quando me dirigia aos sanitários, que ficam no andar de cima.
Fui devagar com o medo de fazer tudo na calça.
Cheguei. Até tirar com cuidado o paletó, o colete, a camisa com a gravata- borboleta e abaixar a calça e a cueca, levou quase cinco minutos.
Sentei no vaso para me aliviar. Fiz aquela forcinha habitual esperando por uma grande cagada. Mas, para o meu espanto, soltei um enorme peido, que ecoou teatro afora.
Quanto mais força eu fazia mais ventosidades saiam do maldito rabo.
Cacete! Só pode ser nervoso devido a correria de hoje, pensava eu enquanto peidava.
Era só me levantar para as cólicas voltarem.
E nada de cagar. Peidos e mais peidos.
Até que levantei e consegui colocar toda aquela roupa.
Fui até a pia, lavei as mãos e o rosto e, sai do banheiro.
No corredor, antes de chegar na platéia, começou tudo de novo.
Voltei puto da vida! Outro ritual para tirar toda aquela parafernália. Sentei na privada implorando para cagar e acabar com tudo o mais rápido possível. Mas, não fui atendido. O festival de peidos continuou de forma mais abusiva.
Já tinha perdido a noção do tempo em que estava dentro daquela privada, quando a barriga começou a melhorar.
Esperei mais um tempo para ter certeza. Vesti-me e fui de volta ao meu lugar.
Para o meu desespero a grande noitada já tinha terminado. Não havia mais ninguém, apenas o pessoal da limpeza.
Saí para a rua como tivesse morrido alguém da minha família.
Voltei a pé para o hotel triste e abatido pensando na minha grande infelicidade de perder o espetáculo que é Luciano Pavarotti.
Mas a vida continua!
Na manhã seguinte, como na anterior, estava sentado esperando o táxi para ir ao aeroporto e peguei o jornal para ler as notícias. Para o meu espanto em grandes letras o matutino noticiava: “Devido aos prolongados aplausos somados as reclamações dos que não conseguiram ver o espetáculo, hoje será em definitivo a última apresentação de Pavarotti”
Juro que eu não queria acreditar o que dizia a manchete.
Voltei para a recepção e expliquei o porque na minha nova permanência.
Estava tranqüilo. Não mandei entregar a roupa. Fui ao teatro ao meio dia. A fila era pequena e consegui um ótimo lugar. Voltei para o hotel onde almocei calmamente. Subi para o apartamento eram duas da tarde, pedi para me chamar lá pelas seis horas. E dormir sonhando com toda aquela felicidade.
Acordei com telefone me avisando das horas. Tomei um longo banho de emersão e desci para jantar.
Para evitar o transito, fui para o teatro bem cedo, impecavelmente vestido e com um sabor de vitória em meus pensamentos.
Fui o primeiro a entrar no teatro. Os músicos ainda afiam os seus instrumentos. Sentei e esperei calmamente pela grande hora de minha vida.
Às nove horas em ponto, com o teatro novamente lotado, sobem as cortinas e para o meu delírio aparece Luciano Pavarotti. Abrindo os seus enormes braços saudando a platéia, aperta a mão do maestro, faz uma saudação para a primeira violinista e, se posiciona para começar a sua última apresentação da temporada.
Pelos primeiros acordes percebi que novamente ele cantaria a minha preferida – E Lucevan Le Stelle.
As lágrimas vieram aos olhos, quando senti os primeiros sintomas da filha da puta da dor de barriga.
Começou novamente com os espasmos seguidos de suores frios.
Deve ser psicológico por estar em frente ao Pavarotti. Pensava, enquanto me espremia naquela cadeira forrada de veludo.
Só podem ser os malditos gases, como ontem.
Resolvi levantar um pouco o traseiro e soltar quantos peidos fossem necessários. Não podia perder a última apresentação de Pavarotti, no Scala de Milão, por nada dessa vida!
E, num ato triunfal, levantei a bunda da cadeira.
Meu querido e prezado amigo Silva, comecei a cagar mole. Fiz um esforço para controlar a situação embaraçosa. Mas, cada vez mais a merda escorria cu afora em borbotões, como se fosse uma torneira aberta. A diarréia saía pelas barras da calça escorrendo pelo chão. Todos os que estavam ao meu redor começaram a gritar retirando-se para bem longe. O cheiro era insuportável de causar náuseas em qualquer urubu.
A grande confusão estava formada.
O que não tinha cagado em quase cinqüenta nos, estava cagando naquele momento!
Todas as luzes acenderam, até as de emergência. O maestro deu ordens e a orquestra completamente desafinada parou de tocar.
O meu ídolo Luciano Pavarotti, colocou aquele enorme lenço branco no nariz e, saiu correndo para o seu camarim.
A primeira violinista vomitava em cima do violino jogado no chão.
No corredor perto de mim, várias pessoas estavam desmaiadas.
As saídas de emergência foram abertas para evacuar melhor o povo.
Eu lá, agora de pé, cagando sem parar!
O smoking estava todo esmerdeado. As minhas costas estavam empapadas de merda. Querendo tampar o rosto por causa da vergonha, com as mãos completamente lambuzadas, a minha cara se transformou em uma máscara de bosta. Já estava sem os sapatos e comecei a andar só de meias, quando chegou os carabinieri, junto com os bombeiros.
Quanto mais eu andava, mais fezes, liquidas, saiam para o meu desespero.
Aos berros sem se aproximar de mim um oficial pedia para que eu fosse para a rua.
E lá fui eu sem parar de cagar. Por onde passava ia deixando um rastro fedorento daquela horrível evacuação incontrolável.
Depois de muita conversa e discussões resolveram não me levar para a delegacia, deixando claro que, o motivo era para não emporcalhar o carro de presos e a delegacia principalmente.
Fui embora novamente a pé. Por dinheiro algum, motorista nenhum quis me levar até o hotel. Caminhava me arrastando, sem forças, fraco, cansado e cagando.
Ao chegar no hotel começou outro drama.
Em hipótese alguma me deixaram entrar e subir pelos elevadores sociais.
Entrei pela entrada lateral de cargas, com a chave do apartamento na mão, subi pelo elevador de serviço.
Finalmente cheguei a minha reclusão. Cansado, cagado, humilhado e causador da maior vergonha que o meu ídolo Pavarotti passou em público.
Entrei debaixo do chuveiro sem tirar a roupa. Abri as duas torneiras com força total, e fiquei lá por uns quinze minutos.
Ainda com a ducha aberta tirei toda a roupa, sem retirar dos bolsos os documentos, dinheiro e, principalmente o canhoto da entrada para o teatro que, para mim seria um troféu para o resto da vida. Num acesso de raiva coloquei tudo num enorme saco de lixo, que um funcionário tinha me dado e orientado para fechar bem e deixar no banheiro do apartamento.
Continuei tomando banho normalmente quando me dei conta que a merda da porra da diarréia tinha acalmado.
Enxuguei-me devagar, coloquei uma roupa leve e pedi para me trocarem de apartamento. Era impossível ficar ao meio de tanto fedor!
Nesse momento Silva levantou-se da cadeira e falou nervoso:
Puta que o pariu! Que caralho eu tenho com essa história? Lembre-se a puta da minha mulher, está lá em minha casa, dando a bunda para o seu amante!
Caruso, com ar solene e de dedo em riste falou:
— Preste atenção seu corno de merda:
— Se você não tem condições de controlar a sua própria bunda, como vai querer controlar a bunda da sua mulher, seu filho da puta!?



Roberto Stavale
Outubro de 2008.-
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