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Cronicas-->4591 - Fomos, somos ou parecemos -- 30/03/2014 - 11:42 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quantas pessoas fomos, somos ou parecemos na vida? Uma boa pergunta, que eu vi nos escritos da Luíza e anotei para depois tentar responder.
Hoje, sexta, precisei ser várias pessoas ao mesmo tempo; empresário para acertar um relacionamento empresa-empresa, com sentido profissional, mas ao mesmo tempo um lado pessoal aflorava, me fazendo querer apertar o pescoço do sujeito. Este lado pessoal, uma fera babando, tinha que ser aplacado pelo lado do ouvinte, tendo que ser quase um anjo. Ainda fui um estressado de marca maior, consumindo em silêncio toda a adrenalina liberada. O tal do sujeito, travestido de indignado, querendo provar ter sido bonzinho, quando foi bandido e continuou sendo à minha frente.
Hoje, domingo, tento responder como ser juiz, promotor e advogado ao mesmo tempo, sem ter feito direito; só pela vida mesmo e respondo que o final da situação da sexta foi consenso nos pedidos de desculpas, cada parte saindo de suas trevas passageiras, as que entramos sem querer querendo.
Hoje, sábado, quero ser amigo e colega e grande companheiro, quando sou pai, como nunca fui, para ser arrimo dos bons, rijo como nunca, parecendo um cerne. Nada de ser um vacilão, pois pai tem que ser o que precisa ser, não pode parecer. Mais tarde fui um jovem na foto, para parecer mais criança que as minhas próprias crianças. Fui dondoca, discutindo brincos e anéis, prata ou ouro, não sei, só sei que sou homem de quatro brincos.
Hoje, segunda, na empresa sou diretor patrão, não parecendo, sendo mesmo, para liderar e apoiar os que são líderes também, embora não pareçam ou não queiram, mas são. Já fui motorista, parecendo piloto de provas, fui irresponsável, uma hora e dez de estrada diz disso, mas penso que sou bom de volante, visto ser de muito tempo e já nos meus sete anos achava, contudo o achar não o fará ser sempre. Apenas parece que você é.
Hoje, quarta, fui paciente e sorridente, quando o sou não era, apenas parecia. Explico que almocei com alguém parecido um cordeiro, no fundo uma hiena. Comeu meu almoço, balindo, mas ululando entre os dentes. Acabei sendo uma hiena também, sorriso idem até o café. Papo de sempre pincelado de atual e fui surdo ao extremo, logo após, ao não ouvir as reclamações do dito cujo, não foi ao almoço a que veio e sim reclamar.
Hoje, domingo trinta de três de quatorze, sou cronista, nem de longe parecendo escritor e não fui, será, por esses anos todos que já vivi. Fui rei nos tempos idos, talvez ali pelo Eufrates, o rio berço de tudo. Faraó acho que não fui, talvez um escravo fortão nas galés, quem sabe um viking. Bonito como sempre. Ué, é a minha opinião. Fui de São Miguel, não pareço ser, sou até hoje, serei!
Hoje, no passado, escrevi: Fomos onde? Andar de bonde! Tomar café no museu. Quem não foi só perdeu! Só valeu. Valeu, valeu!
Hoje, no presente, escrevo: Fomos onde? Por aí, a ser o que somos. Parecer o que somos e fomos, o que seremos e fomos.
Hoje, mais presente, termino com parte de algo já feito por mim: Sinta, nem pena, talvez abandono, mas não é, sim pedido de carinho, forma estranha, medo do embora fomos. Diga, uno, meu amor dono, ou amado, ele volta ao seu ninho. Nada nos tira o que somos!
Quantas pessoas fomos, somos ou parecemos na vida? Uma boa pergunta, que eu vi nos escritos da Luíza e anotei para depois tentar responder.
Hoje, passo a resposta e a pergunta pra frente, pra frente, pra frente...
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