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Cronicas-->1970 - Kiuchão -- 23/03/2014 - 22:46 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já de saída, dando tchau, ouvi da Lígia - O Lu está dando um vai com Deus tio... Assim fiquei sabendo da passagem do Kiuchão, confirmado pelo Facebook do Miguel. Terminei os tchaus e saí pegar estrada, umas dez e vinte de hoje, vinte e três de três de quatorze. Subindo a subida do Nhoca, contei um pouco dele, dos irmãos e do acidente com o pai, pelo ano de setenta. Estudei com as duas irmãs, ginásio e colegial, a Maria e a Tereza. Tive contatos com o Bóia, algum com o Paulo e nenhum com ele. Claro pela nossa diferença de idade, seis ou sete anos. Depois aquietei, falei outros assuntos e chegamos em casa.
Nesses últimos tempos surgiram duas fotos dele, uma que ilustra a informação de hoje e outra, em que ele está com a sua turma de ginásio e uma das meninas o olha com um ar embevecido, de admiração. Peço licença para transcrever um comentário da Lelê: "Estudamos juntos. Era uma pessoa admirada por todos, na época. É a velha guarda se despedindo para o andar de cima..." É verdade essa questão da admiração, explicada pelo carisma que ele tinha, isso quando a palavra nem era mencionada em lugar algum. Posso acrescentar que um pouco de medo fazia parte, pois o cara era forte, um cavalão daqueles e até lembro o Luizão, comentando disso.
Peço licença de novo para usar outro comentário, agora do Dirceu: "Eu o conheci. Foi poderoso aqui em seu tempo." Foi mesmo, digo eu, é o que tenho na memória também e o mesmo Dirceu comenta, com licença: "Foi um dos primeiros a ter calça Lee em São Miguel. A grife da moda na época". Aqui eu sempre achei ser o Mário Miyata o primeirão de todos a ter a calça Lee, quando nós todos somente tínhamos uma Rancheira qualquer. Prefiro considerar, então, os dois os primeiros e vejam só que pena, ambos já nos deixaram. Falando em calça Lee eu tive uma em setenta, era um mito mesmo, tal qual ele.
Pelos caminhos da vida, desde que saí de São Miguel, eu nunca mais o tinha visto, só soube do namoro e casamento com a Elis. Eu não tenho imagem dele, a não ser da minha memória de adolescente e das duas fotos da página do Miguel. No velório do meu pai, seis anos passados, tive uma conversa com a Andréia e o Daniel, um dos seus filhos, quando trocamos algumas figurinhas sobre nós. Este casal deu lhe o netinho Gabriel. Dei uma passada pelas páginas e encontrei foto recente da Elis, mas nenhuma dele, o que me faz escrever com a imagem jovial dos seus vinte e poucos anos e me deixa com outro comentário: "Conheci o seo Kiúche...", para senti-lo envelhecido. Seu Kiuchão partiu com sessenta e seis, novo de tudo. Foi lá em Londrina e a notícia chegou pela Cida e pela Vilma e triste fecho com o comentário da Sueli: "... foi um grande amigo nosso, da nossa juventude. Uma grande perda e pena...".
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