Usina de Letras
Usina de Letras
67 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62236 )

Cartas ( 21334)

Contos (13264)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50635)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4769)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140808)

Redação (3307)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6191)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->1970 - Deputados -- 09/03/2014 - 03:55 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lendo no Postal que o Prefeito de São Miguel recebeu inúmeras autoridades, somando quatorze deputados e seis prefeitos da região. Isso tudo, por obra da festa da uva. Espero que tragam o futuro, pois passado já temos e todo prometido. Até eu tenho deputados recebidos, mas na fila do gargarejo, se me entendem. Eles pedindo votos e prometendo, eu só olhando. Meu primeiro deputado foi Cyro Albuquerque e, depois, quando foi Secretário do Trabalho, o responsabilizava por não termos asfalto, coisa de criança. De adulto, posso continuar pensando do mesmo jeito, só olhar o estado das nossas estradas.
Estava lá no Campão da Vila, ouvindo o Pereira Lopes, de São Carlos, mais Marco Antonio Castello Branco. O primeiro disse - O mais velho em Brasília e o mais novo em São Paulo, não tem erro, pode votar. Ouvir, ouvimos, mas não votamos. Em setenta, eu era só adolescente. Eles tomaram o helicóptero e foram embora, ficou o aperto de mão, que é o que fica mesmo, só! Também tive aperto de mão do Flávio Chaves, de Sorocaba. Cheguei à casa do meu pai e políticos estavam tomando café, Zé António à frente. Ambos foram prefeitos. Um aqui, outro lá.
De Itapetininga, lembro-me de José Ozi, deputado, prefeito e faculdade. Lembro mais do primeiro dia de trabalho, em setenta e um, quando conheci o Ércio no Café Santo André, todos sabem ser sinónimo de Giriboni. Trabalhei por um ano, mesmo ano do meu terceiro colegial, e fiquei sabendo do Edson, à época estudando engenharia em São Paulo, o mesmo hoje deputado. Nunca troquei apertos de mãos com ele, nem o vi ou o ouvi discursando, mas sei ele ser influente em nossa cidade. O Ércio me parece ter sido candidato a prefeito. Gostei muito de trabalhar com o pai deles, o Seu Orlando, exemplar!
Início dos anos oitenta, estive na Assembleia Legislativa em São Paulo, acompanhando Dona Cida pedir pela Apae, quando até sentei-me à mesa com o Deputado Ademar de Barros, não aquele famosíssimo, que se escrevia com "h" de Adhemar. O Ademar sem "h" foi gentil e atencioso, mas saímos sem nada, diria de mãos abanando e dois apertos de mãos de chegada e saída do gabinete. Meu recorde de aperto de mãos é com o Deputado Mendes Thame, ele não sabe, mas garanto ser verdade. É coisa de Piracicaba, onde já encontrei também o Deputado Roberto Morais, este até recente, em posse da diretoria do Simespi. De deputados estou meio devagar, mas de candidatos estou sobrando, ocorre também não me ocorrer a lembrança, foram tantos e se eu guardasse os santinhos teria um caminhão carregado, um trucado talvez.
Continuando lendo, dos visitantes dá para dizer que foram seis deputados federais e oito estaduais, nenhum nativo. Vieram de Mogi das Cruzes, São Manuel, Itu, Curitiba, Capão Bonito, Getulina, São Paulo, atuam por aqui e ali. Também de Itapeva, Itapevi, São José do Rio Preto, Suzano e Taubaté. Da Capital são todos, visto lá estar a Assembleia Legislativa e se não errei, contei onze partidos, ou seja, quase todos. Dois são pai e filho, tem padre e missionário e até o Presidente da Assembleia, mais seu Vice. Prestígio total, podemos concluir. Os prefeitos vieram de mais perto, mas não menos importantes e acho que entre uma uva e outra, aproveitaram para reivindicar pro lado deles, quem sabe uma verba, um portal, uma máquina, um tapa-buraco... Tenho certeza que o nosso não deixou escapar uma reivindicação, um pedido sequer, não é mesmo. Apertos de mãos, incontáveis e de todos os tipos; até alguns beija-mãos devem ter acontecidos. Vereadores e dois secretários também circularam entre todos, menos eu que não fui. Neste domingo, nove de três de quatorze, acabei de lembrar que já apertei a mão de um senador, contudo, nesta crónica de deputados ele é intruso. Ah, é bom lembrar que o deputado tem um poder que emana do povo, portanto é só não esquecer que este poder está no voto.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui