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Cartas-->As armações do caso Vavá, irnão de Lula -- 06/06/2007 - 11:28 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caros amigos,

O envolvimento do irmão do Noço Guia em uma Operação da Polícia Federal é uma das maiores ARMAÇÕES desse (des) governo. Sem pensar muito, vamos ver as vantagens do dito "envolvimento":

- tirou o farol do caso Renan;

- amorteceu, mais ainda, as imbecis palavras do bolivariano Chaves, o amigo;

- o Tarso falou que "num estado democrático, todos são investigados" - democrático ou policial? A investigação e as operações da PF, quase que semanais, fazem parte do caminho para o "policialesco".

- o Noço Guia, com suas declarações do tipo: "é para investigar mesmo", aproxima-se cada vez mais para o único HONESTO neste País, portanto, a única solução; e,

- está aberto o caminho para "investigar" a qualquer brasileiro que se oponha ao "statu quo" vigente, pois "até o irmão do Presidente foi investigado".

A turma do Noço Guia é tão esperta que aproveita uma operação real e planta dados para tirar proveito para o sapo barbudo. Vamos torcer para que o Vavá, conhecido lobista, tenha deixado algum furo e que os "independentes" possam levantar alguma sujeira.

Vamos aguardar para ver? Vamos nos movimentar? Ou vamos só orar?

Jacornélio M. Gonzaga
terça-feira, 5 de junho de 2007 21:21:16


***

Obs.:

Concordo com as suspeitas de Jacornélio, de que tudo não passou de mais uma armação. Afinal, por que os outros suspeitos foram presos e algemados, e Vavá não foi? Por que levaram um monte de coisas dos outros suspeitos e de Vavá levaram somente uns dois ou três papeizinhos, sendo um do senador Mercadante, segundo disse um filho de Vavá?

Se a Operação Cheque-mate está sob sigilo de Justiça, por que todo esse foguetório da Polícia Federal? De fato, só tem uma explicação: fazer a imprensa mudar seu foco de investigação, tirando o "touro que pulou a cerca" (Renan Calheiros) da mira dos fotógrafos.

É, meus amigos. Estamos literalmente vivendo numa República Popular dos Bandidos! Salve-se quem puder!

F. Maier


***

Agencia Estado - 6/6/2007 08:06

Filho e advogado de Vavá se contradizem sobre grampo

As explicações sobre a escuta telefônica que pegou o irmão do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, em suposta prática de tráfico de influência são contraditórias. O filho de Vavá, Edson Inácio Marin da Silva, disse que a Polícia Federal mostrou uma conversa entre ele e Nilton Servo, acusado de comandar grupo que controla o jogo em Campo Grande. "A conversa parece que era com o Nilton", disse. Já o advogado contratado por Vavá, Benedicto de Tolosa Filho, afirmou que o diálogo é entre seu cliente e outro preso pela PF, Dario Morelli Filho. "Só aparece uma ligação, que é com o Dario. Ele ligou, há três ou quatro meses, para saber como o Vavá estava de saúde", afirmou Tolosa.

Há outras divergências. Edson disse na segunda-feira que a PF só levou um papel, o pedido de aposentadoria de uma pessoa que havia solicitado ajuda a seu pai. Ontem, ele mesmo admitiu que levaram também um envelope destinado ao senador Aloizio Mercadante (PT-SP).

À tarde, Tolosa disse que os papéis eram três: a carta para Mercadante e dois currículos de pessoas que pediam emprego. "Diziam que estavam desempregados há tempos e passavam fome. Havia também um pedido de emprego que tinha como destinatário o senador. Mas não foi entregue." Mercadante informou, por meio de sua assessoria, que desconhece o conteúdo da carta, já que não chegou a recebê-la. "Seguramente, não tive nenhuma reunião com o Vavá, sequer sei do que se trata e tenho a certeza de que é uma bobagem", afirmou.

Vavá está entre os investigados pela Operação xeque-mate da Polícia Federal, que realizou uma busca em sua residência, em São Bernardo do Campo (SP), na última segunda-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

***

MAIS UM ESCÂNDALO

O Globo, 6/6/2007

Lula elogia PF, mas defende irmão

Presidente se irrita ao saber de ação e pede serenidade à PF para não punir inocentes

Diana Fernandes

Avisado pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, de que a Polícia Federal faria buscas na casa de seu irmão mais velho, Genival Inácio da Silva, de 66 anos, por suspeita de tráfico de influência e exploração de prestígio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava na Índia, reagiu com irritação. Poucas horas depois, porém, defendeu a ação da PF na Operação Xeque-Mate, que vasculhou a casa de Vavá em São Bernardo do Campo anteontem, e disse acreditar na inocência do irmão. O presidente voltou a pedir serenidade da PF para que inocentes não sejam punidos. Com elogios ao irmão, visivelmente triste, Lula disse não acreditar que ele tenha praticado alguma atividade ilegal. Repetiu que a PF tem que continuar investigando com seriedade todos os indícios de irregularidades e que quem "pisou na bola" e tiver culpa irá para a cadeia.

- Acho que a Polícia Federal está cumprindo papel extraordinário no Brasil. Eu disse outro dia que a PF vai continuar investigando todas as pessoas. A única coisa que precisamos garantir é que haja justiça efetivamente, que haja seriedade e que haja apuração. Conheço meu irmão há 61 anos, sou capaz de duvidar que meu irmão tenha algum problema, mas, de qualquer forma, se a Polícia Federal fez a investigação, está feita a investigação. Isso vale para qualquer um dos 190 milhões de brasileiros - disse Lula em entrevista concedida à imprensa para falar especificamente sobre o caso, por volta do meio-dia na Índia (4h da madrugada no horário de Brasília). Naquele momento, o presidente estava encerrando visita oficial de três dias à Índia.


Presidente é compadre de preso

O presidente também confirmou ser amigo de Dario Morelli Filho, preso pela Polícia Federal na Operação Xeque-Mate, dizendo ser seu compadre, por ter batizado um filho dele. Na operação, além de Dario Morelli, foram presas 76 pessoas anteontem. Ontem, a PF prendeu, em Minas, Nilton Cezar Servo, amigo de Vavá e de Dario Morelli e que, segundo a polícia, seria o chefe da máfia dos caça-níqueis em Mato Grosso do Sul.

O presidente Lula disse ainda que, se as pessoas não querem ser molestadas, não devem cometer equívocos ou bobagens.

- A única coisa que peço publicamente, e já pedi semana passada, é que a polícia tenha serenidade nas investigações, para que a gente não condene inocentes e para que a gente não venha a absolver culpados. A seriedade para mim é o que conta nisso - afirmou.

O presidente disse que não falou com seu irmão e que não deveria falar ontem porque estaria embarcando em seguida para a reunião do G-8, na Alemanha. Lula disse que foi informado da operação pelo ministro Tarso Genro por volta de 1h da manhã de ontem, pelo horário de Brasília. Segundo ele, o ministro falou da operação e da busca na casa do seu irmão. Segundo assessores do Palácio do Planalto e da PF, porém, o ministrou ligou não ontem, mas anteontem, horas antes da operação.

Não acredito que o Vavá tenha atividade

Ao ser perguntado se faria, como irmão, uma avaliação diferente da que fez como presidente da República sobre a operação da PF, Lula respondeu:

- Obviamente que, como irmão, eu tenho um carinho pelo Vavá extraordinário. É um dos melhores irmãos que eu tenho, é uma espécie de pessoa que cuida dos problemas de todo mundo. Não acredito que o Vavá tenha qualquer envolvimento com qualquer coisa, não acredito mesmo. Agora, como presidente da República, se a Polícia Federal tinha uma autorização judicial e o nome dele aparecia, paciência. Todos nós estaremos submetidos às investigações que sejam feitas para apurar qualquer delito cometido no Brasil - disse.

O presidente fez, no entanto, a seguinte ressalva:

- É preciso fazer essa distinção correta e esperar que haja apuração. Na hora que tiver o resultado, a gente vai ficar sabendo quem é culpado, quem é inocente, o que tinha por trás disso mesmo. Vamos aguardar, acho que dentro de 48 horas a gente já deve ter mais notícias.

A defesa do presidente ao irmão se estendeu à suspeita já lançada no início de seu primeiro mandato, quando Genival Inácio da Silva teria tentado intermediar interesses de terceiros junto ao governo federal. Na ocasião, o próprio Lula teria pedido que Vavá se afastasse do governo. Ontem, disse estar convencido de que o irmão não fez lobby ou tráfico de influência, se valendo do poder do irmão presidente:

- Primeiro, não acredito que o Vavá tenha atividade. Eu o conheço bem, não acredito que ele tenha isso, que ele tenha qualquer coisa. Não acredito, não acredito. Mas não acredito mesmo, de verdade. Mas, de qualquer forma, tem uma investigação, vamos ver o que vai dar. Aí, depois da investigação, vamos ver se tem ou não tem alguma coisa - declarou Lula.


Acusação de tráfico de influência vem desde 2005

Vavá já foi acusado de usar o nome do irmão para fazer lobby e por vazar informações sigilosas do governo


SÃO PAULO. Indiciado por tráfico de influência e exploração de prestígio, o servidor municipal aposentado Genival Inácio da Silva, o Vavá, de 66 anos, tem sido um incômodo para o irmão presidente da República desde 2005. Na época, ele montou um escritório no centro de São Bernardo do Campo, onde recebia empresários sempre na condição de "irmão do Lula".

Se valendo do parentesco com o presidente, Vavá tentou, sem sucesso, intermediar pedidos de empresários interessados em fazer negócios com o governo na Caixa Econômica Federal e Secretaria Geral da Presidência. Ele sempre negou as acusações de fazer lobby e diz que o escritório era uma agência de viagens e banca de advocacia pertencente a dois amigos.

A denúncia, publicada pela revista "Veja", provocou três pedidos (arquivados) de CPI. Lula teria lhe dado um puxão de orelhas:

-Você não pode fazer isso.

No ano passado o nome de Vavá voltou a circular, agora na CPI dos Bingos. Quando o caso veio à tona, a oposição tentou criar outra CPI, engavetada pelo governo.

No início deste ano, Vavá foi notícia de novo. Ele foi citado por três testemunhas em um inquérito que apura suposto vazamento de informações privilegiadas ao Riviera Group, um conglomerado que atua nas áreas de turismo, imóveis e energia no litoral paulista.

Segundo o inquérito, o Riviera Group, liderado pelo empresário Emídio Mendes, comprou centenas de terrenos no trajeto de um gasoduto da Petrobras na região pouco antes do início da obra. Com isso, será o beneficiário de indenizações vitalícias pagas pela empresa. A informação era sigilosa. Meses antes, Vavá ciceroneou Mendes em encontros com o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, e à sede da Petrobras, no Rio.

Apesar do histórico de denúncias, Vavá nunca havia sido investigado formalmente. Ele nega as denúncias.

- A única fonte de renda do Vavá é a aposentadoria - afirmou o advogado Benedicto de Tolosa Filho.

Segundo o filho de Vavá, Edison Inácio da Silva, seu pai e o presidente não se falam desde o Natal passado.





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