Ah! meu amigo.
O natal outra vez vem chegando e os nossos corações vão apertando...Sentindo, sentindo.
Não sei ao certo ondes estás.Mas aqui na terra, está todo mundo consumindo esse tempo, de guerra e paz.Porém pensando um pouco...
O coração sangra, com saudades de você.
Há tanta gente que não te esquece.
Fico tentando imaginar o que os seus pais vão passar... Essas pessoas íntimas que te seguiram ou as que te conheceram.
Ò Deus, em que juízo fomos enquadrados? De pecador ou errados?
O meu amigo se foi! O meu amigo se foi? E a justiça? E a justiça dos homens?
Qualquer lágrima não pagará a tua saudade.; podemos dizer do quanto abastecestes o nosso mundo...
E essa falta não tem idade.;
Esse filho não tem paternidade.;
Mas a herança de tua presença em nossa vida...Ô felicidade!
Perdoa ò pai esse agravo!
As vezes na ignorância, tomados por um momento de incoerência, acabamos por tomar como certo o pecado.
E esquecemos de lembrar que no passado fomos os reis magos.
É hoje me dou conta, não fomos apresentados!Mas fomos os reis magos.
Ah! que passado! Marivaldo, Júnior,Jercivaldo...
Quem está conformado?
No arcabouço da garganta, entre o corpo e a alma algo fica preso. O peito látego faz sentar a cabeça e por um minuto...
Ver certeza no amor.
A rua está mais ou menos lendada,tantas mães, pais e filhos que marcaram de vida e de luta essa história. Cada casa, cada pedra, lágrima ou suor está versada nas mãos de cada um de nós, que construímos esse sentimento, chamado amor, que quem faz uso, sabe muito bem, que quem deixou a vida, jamais morrerá.
Feliz Natal! |