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Cronicas-->2014 - Voltando -- 26/01/2014 - 14:51 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tudo para dizer que sairei de férias do Postal por umas semanas, voltando pelo final de janeiro de quatorze. Fechei assim e fui à Europa, Alaska e Maldivas, dando uma passadinha em Saturno renovar meu estoque de anéis. Fui de carro, por ser mais do meu gosto; ah, avião, muito demorado não e balança demais. Nave interestelar ficou obsoleta, para Saturno peguei ónibus mesmo; destino Urano, com escalas. Em qualquer rodoviária tem. Com esse calorão todo, também fui tomar uma gelada em Oymyakon, lá em Sakha, nordeste da Rússia, friozinho de setenta e um abaixo de zero, fiquei de manga de camisa mesmo.
Entremeios tudo isso, a Marfin não saiu de mim ou não saí dela, dá na mesma. Foi agradável período, idas e vindas, até baixei peso. Que tensão nas estradas, cidades, em toda parte, uma impressão eu sei, mas fiquei até receoso com o mundo acabar e eu não voltar. Será que seria o último final de ano de todos os tempos; não foi, claro. Passada quinta, trànsito ruim, gente nervosa, planos arquivados, papelarias cheias de mães, volta às aulas e São Paulo tudo de bom aos quinhentos e sessenta anos. São Miguel melhor ainda, estive ontem.
E mais entremeios, nomes como Evonik, Deka, Havan, Graal, Ithiban, Mosca, Tupã, partilharam o tempo comigo, fora os de sempre, sagrados como sói. Mega da Virada ocupou certo tempo, expectativas, volantes e sonhos, fiquei foi com o Sonho de Valsa, aliás, cada vez melhor. Liberator é uma máquina, quase falante, falamos dela demais e de Miami, nem fui, o Fernando teve que ir. Chato né, ficar uma quinzena lá. Alguém já ouviu falar de Barbados, pois é, o Pedro está lá, tristão naquelas praias de águas cristalinas, tó até com dó dele. Barbados fica no Caribe, sua capital é Bridgetown e não é verdade que ninguém faz a barba por lá. Já o Perin ficou trabalhando mesmo.
Este período de férias me trouxe algumas vezes a palavra Riviera, sinónimo de vida boa, tanto a francesa, como a nossa de Bertioga, fora todas as propagandas da revista Veja e matérias com o lançamento-retorno de um bar-balada lá pelos lados da Paulista. É na Riviera de São Lourenço que o Alexandre tem um apê e uma turma amiga alugou uma casa. Não deixei por menos, peguei um táxi e fui comer uma lagosta em Saint-Tropez e tomar café em Cannes, aproveitando para garantir entradas ao Festival, uma tarde dá suficiente.
Não posso deixar de falar sobre Ipanema e do meu apartamento, vizinho do Nelson, lugar tranquilo, pouquíssimas pessoas, praia quase deserta, onde o Rio é mais ele. Andaram por lá, se bem que mais pelo Centro, o Flávio e a Lígia. Coisas do Réveillon, mas da cobertura eu vejo tudo. De óculos, para não entrar fuligem em meus olhos; muitos fogos, sabem. Dá pra ver todos aqueles navios de cruzeiros, um desavisado diria: a moeda não é real, mais dólar, viu amigo. Quem saracoteou de navio pela nossa costa foi a Leila, loira-sol, voltou marejada, mas adorou, sacada vista para o mar, marzão daqueles. Tenho até foto dela, que tirei do meu iate, em meu caminho à Noronha, só um mergulho rápido em apneia.
Fortaleza logo ali, assim a Cristina disse e foi. Está aqui só de passagem, é de lá. Eu também quero ser de lá, mesmo que eu vá de jangada. Será que o Ceará é bom. É! Primeira resposta dela e segunda e terceira. Já concordei, estou indo. Já a Jú tirou férias em Planos, um lugar perto de Metas; ficou dois anos por aí, nesses últimos dias, mas já está voltando. Assim como eu e neste domingo vinte e seis de um de quatorze, ao som de Brenda Lee, digo como é bom estar de volta.
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