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cronicas-->1961 - Férias -- 25/12/2013 - 12:35 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Palavra que me surgiu no primeiro ano de grupo, quando me mandaram para casa em férias, justo eu, que vivia nisso. Coisa melhor que ter quase sete anos, após o almoço ir à escola aprender a cartilha do tatu ta tu tá tá, levar lanche na lancheira e ouvir lições da Dona Mimi e sair para o recreio. Férias totais, assim no segundo ano e depois e depois. Até meus dezesseis e meio vivi em férias, escola, colegial, nadar no rio, vender picolé e bala de coco, trabalhar no seu João Nagata, dirigir caminhão pelas estradas batateiras, lavar o próprio, estudar para prova, estudar todo dia, fazer educação física, jogar bola no campão da Vila Nova, no Campo, como chamado nosso estádio, aliás, joguei muita bola mesmo, por tempo jogando, não por ser craque, mas o que importa isso agora, se jogar bola era bom mesmo.
Depois fui embora e comecei a trabalhar, sendo apresentado ao termo exato da palavra: período de descanso a que têm direito empregados, servidores, estudantes, etc., depois de passado um ano ou um semestre de trabalho ou de atividades. Nesta nova forma não fui muito bem, olhando assim posso até dizer que saí pouco de férias. Deve ser pelas mudanças de empregos, quando eu recebia as tais em dinheiro. Mesmo assim andei por hotéis-fazendas com as crianças, um para registrar foi o Vale das Águas, gostoso demais e de saudade também, aquele sorvete de chocolate com pedaços então. Em oitenta e quatro, saí para andar de Scania carreta com meu pai, de início uma enxaqueca brava daquelas e depois frio lá em Guarapuava no Paraná, nada que muita conversa não deixasse de lado.
Já na Marfin e dono das minhas férias, só combinar com os sócios, saí menos ainda, devem ser o caixa e os dias, dias... Fui à Porto Seguro, depois dos nove dias do Empretec, de carro e um casal de amigos; viagem boa e de lembranças. Depois fiquei uma semana por lá de novo, indo mil e novecentos quilómetros de carro, voltando outro tanto; aqui podemos chamar de férias na estrada. A praia da Pitinga não posso deixar de lado, é ótima, mas não sei por que, no meu computador a foto na tela é do quilometro oitocentos e trinta e um da Beérre Cento e Um, sul da Bahia. Gosto de Búzios, fiquei umas vezes lá e gosto de ir também pelas estradas, Dutra, Ponte Rio-Niterói, Via Lagos. Uns dias e volto pelas estradas.
Gramado é bom, as estradas nem falo. Régis até Curitiba, depois a Cento e Dezesseis pelo planalto catarinense e serra gaúcha e na volta pela Serra do Rio do Rastro. Qualquer dia voltarei, ficarei um dia em Gramado, cinco indo e cinco voltando por essas estradas todas, só na Serra do Rio do Rastro quero descer e subir algumas vezes. Tirando as estradas, meu destino preferido é a minha casa mesmo. Tadinha da Edna, de poucas férias e avião. Ainda vamos combinar férias e avião, mais frio, talvez antes eu a leve lá por perto de Cuiabá, de carro claro e dois mil quilómetros de estradas nos Matos Grossos.
Tudo para dizer, neste domingo, quinze de doze de treze, que sairei de férias do Postal por umas semanas, voltando pelo final de janeiro de quatorze. Feliz Natal e Excelente Ano Novo! Abraços!!
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