Usina de Letras
Usina de Letras
128 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62237 )

Cartas ( 21334)

Contos (13264)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50635)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4769)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140809)

Redação (3307)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6192)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->1998 - Congestionamento -- 15/11/2013 - 11:14 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ontem, São Paulo registrou trezentos e nove quilómetros de congestionamento, o maior da história e de acordo com Companhia de Engenharia de Trànsito o motivo é a grande quantidade de carros circulando. Qual seria outro, não. Talvez discos voadores pousando em ataque ou de filas, como está na manchete do Uol - Imigrantes tem mais de cinquenta km de filas. Na matéria, a culpa do congestionamento é das filas. Não importam os comentários, todo mundo sabe que o negócio é excesso de carros mesmo.
Pelo dicionário Houaiss, congestionamento é o ato ou efeito de congestionar e também o acúmulo de pessoas, veículos ou objetos, impedindo ou dificultando a livre circulação e dá como exemplos: de trànsito, de vestibulandos à entrada da universidade e o crónico congestionamento de processos judiciais. Posso dar um exemplo mais doméstico, outro dia houve um aqui em casa de maritacas, atrás de bananas e laranjas, mais de trinta. Verdade!
No caso de carros pode ser chamado de engarrafamento, ou talvez para tudo, não sei; pensem na entrada do estádio em um jogo importante ou na saída; até de tarefas, de vigas de aço, na entrada da minha máquina Avenger, uma furadeira automática. De trànsito, o pior engarrafamento foi em agosto de dez - Na Estrada Nacional 110, Província Hebei, China; mais de cem quilómetros, com onze dias de paralisação, por obras na estrada e milhares de caminhões de carvão, vindos da Mongólia para Beijing.
Olha, não sei não, mas ontem saí de Piracicaba, cinco e meia da tarde e não parei de ver a Bandeirantes no sentido contrário, quase que entupida. Começou no cento e quatorze, não parou até eu sair ao Rodoanel, quilometro vinte e quatro e ainda seguia para São Paulo, até onde eu enxerguei. Acho que dá para reivindicar algum recorde para nós. Deu até dó, de Jundiaí em diante, paradíssimo. Aliás, eu mesmo fiquei por quase duas horas parado na Bandeirantes, duas vezes dias atrás e no mesmo lugar, dois acidentes no mesmo retorno.
Aqui por São Paulo, já tive muitos ou todos, porém lembro-me de um especial, saí do Brooklyn onde trabalhava, cinco da tarde e cheguei em casa cinco de la matina. Causa foi enchente na Marginal do Tietê. Pensem nas próximas chuvas. Já fiquei parado por acidente, passeata, véspera de feriado, greve, atropelamento, jogo de futebol, encontro de Amway, briga de trànsito, carreta quebrada e outros tantos, até por neblina. Nas estradas, pesado mesmo foi um na Serra do Cafezal, Régis Bittencourt, indo para Iguape, piorado por uma carreta trafegando pelo meio das duas pistas, não deixando ninguém passar, só podia ser um motorista pirado, isso quando dava para andar um pouquinho.
Só uma esnobadinha de leve, peguei até um congestionamento monstro na Alemanha, ficamos mais de três horas paradinhos no ónibus, cujo motorista alemãozão tentou fazer piadinhas para animar os trinta e dois brasileiros. Perdemos a visita na fábrica de estruturas metálicas. Fazer o que, culpa de acidente, lá também. Houve engarrafamento na porta do banheiro do ónibus e de caras feias.
Quando cheguei em Piracicaba, quase nenhum trànsito; dias atuais, idem, porém o pessoal já anda se irritando, com quaisquer cinco carros nos semáforos e segundos a mais para chegar em casa. Teve até um funcionário nosso que negociou sair mais cedo dez minutos, para não pegar o movimento no farol do Antonio´s Hotel. Fui checar e até hoje não achei o tal do movimento, mesmo assim ele saiu mais cedo até se aposentar, estressado dos segundos perdidos. Nem quero comentar, mas li nos jornais de São Miguel certo estresse e preocupações com o trànsito e congestionamento local, com solicitações de mais semáforos e fiscalização, no horário do rush piorando a situação. Feriadão de quinze de onze de treze e não querendo magoar ninguém, adoro o trànsito e os congestionamentos de São Miguel.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui