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Poesias-->Ave - Marias -- 10/11/2001 - 16:50 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tia Wilse com os seus oitentas em noventa.;

Tia Morena com os seus oitentas em noventa.;

Tia Nazaré com os seus noventas em dois mil. Deixando o meu coração de neto vazio.



Tia Wilse era negra dos cabelos brancos, como o trigo.;

Tia Morena era negra dos cabelos negros, como a noite.;

Tia Nazaré era mulata, dos cabelos alvos, como a flor do algodão. Deixando o meu coração anil.



Tia Wilse era mulher guerreira.;

Tia morena era mulher costureira e Tia Nazaré era a mulher de aço.



Não há amor como antigamente.; meu avô, minha avó, minhas tias... Meu coração parou.

Eram quase seis horas e a pouco o meu coração disparou.;

Alguém ligoou e disse-me que a última flor morreu, parou. Há apenas a saudade pra alimentar essa dor.



Ah! tia Nazaré, tia Morena e vovó Wilse, que saudade dessas Marias.
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