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Poesias-->O teto e o Tempo -- 10/11/2001 - 13:53 ( Alberto Amoêdo) |
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Anoiteceu na casa...
As luzes acendem e apagam.;
Janelas e portas batem.;
Gritos e agonias se misturam.;
Ofensas abrem cesuras na alma e a carne do peito frágil, onde lateja o coração, faz despir emoção.
Há dor e lágrimas.
A cabeça pesa em desatinos.;
O corpo tenta sair sem rumo.
Tudo fica claro, meio escuro...
você diz que vai embora.
A meia madrugada...
A casa enfim está calada.
Há desesperos nos olhos.;
Há sussuros na boca.;
Há perdão a solta.
Do quarto museu,
Há solidão na espreita,
Lembranças e sonhos.
Anoiteceu na casa...
As luzes permanecem fechadas.
Um homem vem à janela, é tarde.
É tarde a mulher já foi embora.
O pensamento ronda a sanidade e ele parece chegar a um uniformidade.
É a triste realidade.
É tarde... Ela deciu e você calou por não achar necessidade.
Agora que a falta se instalou.;
Agora que não super homem, você que também tem um nome, não deixe o amor ir-se embora. |
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