Você ama a quem, mais do que a si própria?!
Um amor se constrói! Não se forja na dor!
Num sonho egoísta... Num único filho!
Não vou falar do que não conheço, do que não há compreenção humana.
Por aqui sou o imaginário, o caminhar vazio na procura incansável desse sentimento que viceja e aprisiona alma.
Você pode até não está em si, pra se desvalorizar ou outra vez se machucar.
Se tantas vezes te humilhastes, se tantas vezes odiastes ou diria quantas vezes a lágrima criastes. Mas amastes ou melhor ama!
Penses no bem, penses no mal...
A vida lá fora é uma loucura, aqui dentro é um caós.
Mas me diga senhor o que é esse amor?!
Que espero, desejo e não vem me libertar desse castigo que é viver e pecar.
Veja você! A noite desposa no silêncio o aljofar breve, que rega as flores sob a brisa gélida, para que o ar se encha de almas, em luzes, em vozes e graça divina... E você menina com a cria no colo está sonhando acordada, suspirando o antigo amor... O amor antigo! Castigo?!
Não há no mundo vivo palavras pra decifrar. A tua face brilha mais que as estrelas, quando o vês chegar. E não sou de todo o correto pra explicar o que guardas sob o peito, pois se a saudade te arrasta e devora, um beijo falso vem salvar.
O que posso é, se não sei de nada, ao menos aprender que esse amor, a cada dia regenera as cesuras abertas das loucuras, que a vida nos deixa desenhar. Então Margarida ame e ou deixe
de amar! |