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Cartas-->Desagravo ao coronel Ustra -- 20/11/2006 - 10:40 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma

Por coronel Reformado do Exército, Jorge Baptista Ribeiro, do Grupo Guararapes

A propósito da Ação Cível, impetrada por notórios subversivos contra o Cel Brilhante Ustra e acolhida pela nossa Justiça, não há necessidade de qualquer saber jurídico para, por raciocínio lógico, dizer-se que, por esta e outras tantas de domínio público, há fundadas razões para afirmar-se que a ideologização da nossa Justiça é uma realidade que lhe tira a majestade. Aliás, majestade que somente se efetiva quando se assenta na estima pública, cada vez mais declinante, em virtude da falência do exercício da Justiça, no mais das vezes, substituída por politicagem rasteira, caracterizada por interpretações de leis e princípios do Direito ao sabor de conveniências partidárias ou, até mesmo, pessoais.

Com muita propriedade, Rui Barbosa, em uma das suas Cartas da Inglaterra, enunciou que a autoridade de justiça é moral, pois sustenta-se pela moralidade de suas decisões. Logo, quando a Justiça a cada dia mais caminha na contramão da moralidade que a sociedade dela espera, esvai-se a esperança de que a Justiça proteja os justos de golpes e desmandos. Particularmente, no caso da intimação do cel. Ustra à barra de um Tribunal, mesmo que amparado pela lei da Anistia, transcende a moralidade do Direito, pelo simples fato de constituir-se em manobra suja, diversionária de Guerra Assimétrica subversiva que visa à obtenção de dividendos políticos. Mais agrava-se o quadro tendencioso quando o magistrado julgador, atendendo a parte impetrante, dispensa a palavra do impetrado.

Ao formalizar neste escrito a minha solidariedade ao cel Ustra, lembro ao companheiro de farda que o apanágio da nossa carreira é a satisfação do dever cumprido, para com a Pátria. No que respeita a falta de apoio daqueles que, por indeclinável dever de ofício deviam respaldá-lo, trago uma assertiva explicativa do padre Antônio Vieira, na oportunidade do sermão da terceira quarta-feira da Quaresma, na Capela Real, em 1669:

"Se servistes à Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis, ela o que costuma."


AUTORIZO A IRRESTRITA DIVULGAÇÃO DO TEXTO ACIMA, SE JULGADO CONVENIENTE, PELOS RECIPIENDÁRIOS.




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