OI Fictícia
Sabe Fictícia, neste fim de semana pasado, minha filha mudou-se para ficar com a família do marido levando consigo a Becazinha minha netinha de 4 meses. No aeroporto aguardando a hora de partir, com ela nos brabraços, consegui fazê-la adormercer cantando pela última vez suas prediletas cantigas de ninar. Sei que não mas voltarei a vê-la como bebê. Ao ir para o embarque para a despedidas finais ela acordou pela agitação do momento e sorriu e tentou falar alguma coisa para mim com uma candura que nunca irei esquecer.
Ao ir embora, o pessoal foi para o shopping, eu preferi ir para casa sozinho. Ao chegar , pasei pelo quarto deles, como querendo encontrar alguém. Mas tudo estava silencioso e vazio, somente algumas coisas deixadas pois não couberam na basgagem.
Fui para o meu quarto e liguei o som bem alto e fui tomar banho. De repente as emoções tomaram conta de mim e comecei a chorar. Meus soluços abafos pelo som do rádio e minhas lágrimas com os pingos das águas do chuveiro misturadas no meu pranto fiseram-me olhar para mim mesmo e perceber como em tão pouco tempo nos apegamos a uma pessa e como é duro estar afastado de quem amamos.
Fco
|