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Artigos-->O ESPÍRITO À LUZ DOS FATOS -- 20/08/2003 - 15:31 (ANTICRISTO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Como bliblicamente podemos encontrar textos contra e a favor da crença na existência da alma, não podemos ter a Bíblia como a prova da verdade. Temos que buscar alguns meios probatórios em outras fontes. Vamos então à lógica dos fatos.



Em tempos muito remotos, o homem, observando os próprios sonhos, chegou à conclusão de que se constitui de duas partes: corpo e alma (ou espírito). “Se enquanto dormimos”, concluiu, “vamos aos mais diversos lugares, encontramos com várias pessoas que também estão dormindo, há uma parte de nós que sai do corpo e vai passear por aí”.



Não seria o raciocínio estúpido, considerando-se vir daquele animal criativo que estava ficando cada vez mais distanciado dos outros, criando ferramentas e buscando explicação para tudo. Só muito tempo depois, o homem seria capaz de raciocinar mais profundamente e perceber que, se não há coincidência dos sonhos de duas ou mais pessoas, deve haver um engano aí. Se no sonho eu de fato me encontrasse com uma pessoa, ela obrigatoriamente teria que sonhar comigo simultaneamente. Se eu sonho com Maria enquanto Maria sonha com José e ele com outra pessoa, é claro que o sonho só ocorre dentro da nossa cabeça, e não há nada de nós viajando por aí como deduziu o pensador primitivo.



“Outra prova igualmente concludente de que o sonho constitui-se apenas impressões mentais é que, quando sonhamos com uma pessoa que conhecemos na infância, nunca a vemos adulta, mas vemos aquela criança que conhecemos no passado. Se não fosse simples impressão intelectual, mas a suposta alma, sonharíamos com a pessoa tal qual fosse à época do sonho. É até possível que tenhamos no sonho a imagem da pessoa adulta, uma vez que imaginamos como deve ser a pessoa atualmente, mas raramente isso acontece, pois o sonho retrata mais aquilo que vimos do que aquilo que imaginamos ser. Já sonhei com pessoas de quem alguém me tivesse falado, todavia sempre vi uma imagem diferente da que encontrei ao conhecer posteriormente tais pessoas, o que constitui mais uma prova induvidosa de que não encontrei a pessoa, mais fiz uma imagem em minha mente” (João de Freitas, “Ateu Graças a Deus, págs. 85, 86).



Desvendada a etapa do sonho, pensemos na consciência. Os animistas acham que nosso corpo é apenas um receptáculo físico, enquanto toda a nossa consciência e nossos sentimentos estão naquela alma ou espírito. Será mesmo?



Quando uma pessoa leva uma forte pancada na cabeça, ela perde a consciência. Seria a fuga da alma diante da pancada? Uma pessoa tem o cérebro atingido formando um pequena lesão, isso resulta em distúrbios mentais. Que alma vulnerável! Como ela poderia ficar intacta se o cérebro fosse destruído?



João de Freitas, brilhante profissional, vencedor em vários concursos, saiu de uma vida rural com apenas primeiro grau e em poucos anos chegou a um cargo de nível superior em um tribunal federal. Não resta dúvida de que seja um cara inteligente. Recentemente, sofreu meningite. A simples inflamação da membrana que envolve o cérebro afetou sua memória, e, nos sonhos, ele se vê, quase sempre, como uma criança. Se uma meningite deixou seu espírito assim perturbado, a destruição da sua cabeça deixaria esse espírito perfeito? Nada até aqui me convenceu de que isso fosse possível.



Pensemos então nas chamadas “experiências de quase morte”. Várias pessoas que pareceram morrer, mas sobreviveram, chegaram a falar de uma viagem por um túnel com uma luz forte no final, após o que tudo fica maravilhoso! Isso parece ser um grande argumento em favor dessa alma que sobrevive ao corpo. Entretanto, especialistas em atividade cerebral têm dado explicações bastante convincentes de que isso também não passa de atividade cerebral:



“A psicóloga Susan Blackmore explica que em situações extremas, milhares de células do cérebro disparam uma seqüência aleatória de impulsos elétricos e luminosos. Como no córtex visual há uma concentração maior de células, daí pode vir o efeito de túnel que as pessoas descrevem. É uma luz muito, muito brilhante, que não fere os olhos; pois não é vista com os olhos; é um fenômeno interno. Os sentimentos de paz e alegria, ausência de dor, são, provavelmente, devido a endorfinas, semelhantes a morfina, que o cérebro produz. Todos os tipos de stress e as quedas de oxigênio e pressão podem provocar uma enchente de endorfinas; e elas produzem uma sensação maravilhosa .



Charles McCreery, do Instituto de Pesquisas Psicofísicas em Oxford, conseguiu provocar, em laboratório, experiências fora do corpo. Com técnicas de relaxamento, ele obteve resultados impressionantes. Uma moça, perfeitamente saudável, contou ter viajado num túnel, com uma luz brilhante no fim; e um senhor disse ter flutuado a vinte mil metros de altitude, vendo Oxford lá de cima. É mais comum do que se imagina , afirma o Dr. MacCreery, uma em cada cinco pessoas já teve uma experiência fora do corpo . Ele chegou à conclusão de que há um tipo de personalidade predisposto ao fenômeno: Uma espécie de esquisofrenia branda.” (Globo Repórter, 13 de agosto de 1993).



“O testemunho inegável de que a nossa consciência está no cérebro, e não em qualquer coisa fora dele, é a perda de memória ou habilidade resultante de acidente que atinja a massa encefálica. Uma pessoa de quem se arranca uma perna ou um braço pode até ter um desmaio momentâneo devido à dor, porém conserva intactas suas faculdades mentais” (João de Freitas, “Ateu Graças a Deus, pág. 90).



Atualmente, quando já temos aparelhos de alta tecnologia capazes de mostrar o cérebro em funcionamento, as coisas ficam muito mais claras.

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