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Cartas-->SETEMBRO, MÊS DA BÍBLIA -- 06/09/2006 - 18:56 (JOÃO DE FREITAS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Setembro é o mês da Bíblia. Um livro tão famoso deveria mesmo ter pelo menos um dia de comemoração. Mas fizeram mais: dedicaram-lhe um mês inteiro. Motivos há de sobra para isso. Um livro que não é só um, mas uma coleção de livros e algumas cartas, formado ao longo de seis ou sete séculos, que se tornou a verdade para a maior parte da população do planeta, sendo o mais vendido de todos os tempos, é mesmo algo extraordinário.

A Bíblia não é o único livro sagrado existente atualmente, mas o mais famoso de todos. Além da Bíblia, ainda existem hoje os seguintes: O O
Alcorão, o Bhagavad-Gita, O Tri-Pitakas, O Báb, O Kitáb-i-Aqdas. Mas nenhum deles se aproxima em fama da "Bíblia".


"O ALCORÃO

· O Alcorão é um dos livros mais influentes da História.
· Para os muçulmanos, espalhados em pelo menos 40 países do mundo ou um sexto da humanidade, ele é a Palavra textual de Deus. É um belo poema, uma oração e um código de leis que se sobressai por sua pureza de estilo, sabedoria e verdade, constituindo por essas características uma força indutora de comportamento religioso, social e político da humanidade.
· Maomé, que nasceu em Meca, na Arábia, em 570 d.C. e faleceu aos 62 anos em Medina, foi o Porta-Voz de Deus à humanidade e seu livro, o Alcorão.
· Sobre ele, afirmou que "se um livro pudesse por as montanhas em marcha ou fazer a terra rachar ou os mortos falarem, esse livro seria o Alcorão." (13:13) E sua função religiosa está bem delineada: "Fizemos descer sobre ti o livro, com a verdade, para a instrução de todos os homens. Quem seguir a senda da retidão, fá-lo-á em seu benefício e quem se desencaminhar fá-lo-á em seu prejuízo. Não és responsável por eles." — 39:41
· As imagens e expressões que lhe caracterizam refletem o meio e a época em que o Alcorão foi revelado: um meio de desertos e oásis, de comércio rudimentar e de atividades agrícolas-pastorís.
· Maomé, o Profeta, transmite a mensagem em uma linguagem que eles entendam. Prescrevendo ao homem uma vida de submissão à vontade divina, esta mensagem rapidamente espalhou-se pelo mundo: da Índia à Espanha e, durante a época áurea da civilização islâmica, muitas nações diferentes foram unidas em uma grande fraternidade.
· O Alcorão compreende 114 capítulos (Suras) revelados por Maomé, dos quais 86 em Meca e 28 em Medina; e compreende nada menos que 6236 versículos. Cada capítulo é uma preleção, na qual os ouvintes são exortados a seguir determinadas normas morais ou a aplicar determinadas leis; ou mesmo a crer em determinadas verdades, extraindo conclusões dos fatos históricos que lhes são narrados.
· Em síntese, o conteúdo do Alcorão representa um dogma, o da religião islâmica; uma lei, a lei corânica, que compreende os códigos penal, civil, constitucional e militar; normas para o comportamento individual e social; e narrativas históricas.
· Dessas narrativas, muitas são referidas pelos textos bíblicos, como a criação de Adão e Eva e sua expulsão do Paraíso, a história de José e seus onze irmãos, a perseguição do Faraó aos judeus e seu êxodo para a Terra Prometida, a história de Salomão e da rainha de Sabá, o nascimento de Jesus Cristo e diversos outros, com grandes semelhanças em relação às versões da Bíblia.
· Circunscrevê-lo, no entanto, apenas ao mundo muçulmano seria um erro, por sua amplitude e poderosa convocação para que o homem se enobreça com a comunhão da Palavra revelada.
· O Alcorão apresenta Jesus Cristo como um profeta que anunciou a vinda de Maomé: "Sim, o Messias, Jesus, filho de Maria, é o Profeta de Deus, sua Palavra, que ele lançou em Maria, um Espírito emanado dele." — 4:171
· Diz-nos Maomé:
· Se todas as árvores da terra fossem cálamos, e o mar, e mais sete mares fossem tinta, não esgotariam as palavras de Deus, o Poderoso, o Sábio. — 31:27
· De vós deve surgir uma nação que pregue o bem, e recomende a probidade, e proíba o ilícito. Esse é o caminho da vitória. — 3:104
· Ó meu povo, sede justos na medida e no peso e em nada lesai os outros, e não corrompais a terra. — 11:85 Deus não muda o destino de um povo até que o povo mude o que tem na alma. — 13:11
· Sabei que a vida terrena nada é senão um divertimento e um jogo, e adornos e fútil vanglória, e rivalidade entre vós à procura de mais riquezas e filhos. Assemelha-se a vegetação que se segue a uma chuva. — 57:20
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"O BHAGAVAD-GITA
· Também referido como Sublime Canção, Canção do Senhor ou a Mensagem do Mestre é um dos pilares da literatura sagrada mundial. Neste Livro, Krishna, que viveu na Índia antiga há mais de 5.000 anos, apresenta uma mensagem de amor, fé e esperança. Reverenciado por budistas, hindus e brâmanes, é também, por excelência, o livro autoritativo da religião hindu. Sua filosofia é um episódio da antiga epopéia hindu, chamada Mahâbhârata (Maha = grande, Bhârata = Índia), que compreende 250 mil versículos, descrevendo a grande guerra entre os Kurus e os Pândavas. A batalha tem início quando Brishma, comandante dos Kurus, deu o sinal, tocando a sua corneta ou concha e logo respondido pelos Pandâvas. Arjuna pede então a Krishna no princípio da batalha que deixasse parar o carro no meio do espaço entre os dois exércitos e eis que vê de perto seus parentes e amigos, em ambos os lados, ficando horrorizado por constatar que tratava-se de uma guerra fraticida, dizendo a Krishna que preferia morrer inerme e sem se defender, do que matar seus parentes. A resposta de Krishna é um comovente discurso filosófico, que forma a maior parte do Bhagavad Gita. Escrito na melhor tradição dos livros sagrados, a luta aqui relatada não é outra que a luta travada no espírito humano do Bem contra o Mal. A supremacia do espírito sobre o egoísmo, paixões e prazeres mundanos. Sua leitura nos leva a diversos níveis de compreensão de verdades místicas e esotéricas.
· Diz-nos Krishna:
· Eu sou a Origem de tudo. O universo inteiro de Mim emana.
· Os sábios, que são Minha imagem e semelhança, conhecendo esta verdade, dirigem-se a Mim com adoração.
· O Homem real, o Espírito, não pode ser ferido por armas, nem queimado pelo fogo; a água não o molha, o vento não o seca nem move.
· Quem conhece a verdade de que o Homem real é eterno, indestrutível, superior ao tempo, à mudança e aos acidentes, não pode cometer a estultice de pensar que pode matar ou ser morto. Sabei que o Ser Absoluto, de que todo o Universo tem o seu princípio, está em tudo, e é indestrutível. Ninguém pode causar a destruição desse Imperecível. Todo o ser e toda coisa são o produto de uma infinitésima porção do Meu poder e da Minha glória. Quem tudo faz em Meu nome; quem Me reconhece como o alvo de todos os seus mais nobres esforços; quem Me adora, livre de apegos e sem odiar a ninguém, esse chegará a Mim. É também uma canção apaixonada do Criador por Sua criação, abrindo-lhe imensas veredas para seu progresso no mundo do espírito. Milhões de seres humanos continuam se deleitando com a profundidade deste Canto e nele, seguem encontrando as energias interiores que podem revitalizar sua vida e aperfeiçoar seu caráter .
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"O BÁB
· A palavra Báb em árabe significa Porta.
O Báb foi a porta para um novo Reino - o Reino de Deus na Terra.
· O Báb era ainda bem jovem quando revelou aos outros a Mensagem que Deus lhe dera. Tinha apenas 25 anos de idade. Uma bela cidade no sul do Irã, chamada Shiraz, foi o lugar de Seu nascimento.
· As pessoas no Irã eram muçulmanas, e por isso ele recebeu um nome muito comum naquele país - Ali Muhammad. O Báb descendia do próprio Maomé.
· O pai do Báb faleceu logo após seu nascimento. Um tio, o irmão de Sua mãe, criou-o. Quando criança foi enviado para um mestre, que lhe ensinou o Alcorão e as matérias elementares. Porém, desde a infância o Báb foi diferente das outras crianças.
· Estava sempre fazendo perguntas difíceis de serem respondidas, dando Ele mesmo as respostas, o que deixava boquiabertas as pessoas mais velhas. Freqüentemente, enquanto as outras crianças brincavam ele se dedicava às orações, sentado à sombra de uma árvore ou em outro lugar silencioso.
· Mais tarde, quando o Báb revelou Sua realidade como um Manifestante de Deus, tanto Seu tio como Seu mestre n’Ele acreditaram porque tinham-no conhecido desde a infância e visto a diferença entre Ele e as outras crianças. Seu tio até faleceu como um mártir da Causa de Deus revelada através de seu sobrinho, o Báb.
· Antes do Báb declarar Sua Missão como um Mensageiro de Deus, existiram dois famosos mestres os quais disseram que, conforme previsto no Alcorão e nas tradições sagradas, o Prometido do Islã logo iria aparecer. Esses dois mestres foram Shaikh Ahmad e seu principal discípulo Siyyid Kasim. Em virtude de terem sido eles dois homens santos e muito instruídos, muitas pessoas acreditaram no que disseram e se prepararam para receber o Prometido.
· Quando Siyyid Kasim faleceu, seus discípulos espalharam-se por diferentes lugares em busca do Prometido. Alguns deles, dirigidos por um jovem piedoso e muito culto, chamado Mullá Husayn, ficaram meditando, orando e jejuando durante quarenta dias, e então partiram para Shiraz.
· Suas preces foram atendidas. Próximo ao portão de entrada de Shiraz. Mullá Husayn encontrou um jovem radiante de alegria que tinha vindo recebê-lo. Esse jovem não era outro senão o próprio Báb.
· Convidou Mullá Husayn para ir à sua casa e lá, em de 23 de maio de 1844, o Báb declarou ser o Prometido.
· Mullá Husayn sentira seu coração atraído para o Báb desde o primeiro minuto em que seus olhos O viram à entrada da cidade.
· Mas agora, quando Seu hospedeiro fizera tão grande revelação, Mullá Husayn pediu-lhe alguma prova pela qual pudesse conhecê-lo como sendo mesmo o Prometido.
· O Báb disse que nenhuma prova seria superior aos versos divinos revelados por um Manifestante de Deus. E então, tomando de Sua pena e papel, escreveu Seu primeiro texto sagrado. Embora não tivesse freqüentado escola, exceto por um breve período na infância, o Báb, como todos os outros Manifestantes de Deus, estava dotado de um profundo conhecimento inédito, que era uma dádiva do Criador.
· Escreveu com grande velocidade e enquanto escrevia cantava os versos com voz suave e celestial. Mullá Husayn não desejou mais nenhuma prova. Com lágrimas nos olhos, prostrou-se aos pés do Manifestante de Deus.
· Mullá Husayn foi o primeiro discípulo do Báb, que lhe deu o título de Bábu’l-Báb, que significa a porta da Porta. Aquela noite marcou o início de uma nova era.
· O calendário bahá’í começa naquele ano, 1844.
· Não demorou para que outras pessoas também acreditassem no Báb. Alguns encontraram-no pessoalmente, outros leram Seus escritos sagrados, enquanto ainda outros, reconheceram-no através de sonhos e visões que tiveram sobre Ele.
· O Manifestante de Deus é como o sol. Quando o sol se levanta todo o mundo o enxerga, menos aqueles que estão profundamente adormecidos. Mesmo os que dormem, mais cedo ou mais tarde, vêm a saber que o sol está brilhando.
· A Mensagem do Báb foi dada primeiramente ao povo do Irã. Mas os mulçumanos de outros países não sabiam que o Seu Prometido já viera. Portanto, quando milhares de mulçumanos, de todos os países, se reuniram em Meca em peregrinação, o Báb viajou para esse lugar sagrado do Islã, a fim de dizer a todos que o objeto de sua adoração já se encontrava entre eles, que Ele, o Báb, era o Prometido.
· Ninguém lhe deu ouvidos mas o Báb completou Sua declaração, fazendo-a publicamente naquele centro de Fé muçulmana.
· Quando retornava à Sua cidade natal, encontrou um grupo de soldados que vinha prendê-lo, pois os fanáticos mullás (padres muçulmanos) não queriam que Sua Fé se espalhasse. Esses mullás fizeram de tudo para extinguir a luz de Deus que ardia no coração do Báb.
· Daquele dia em diante o Báb passou por incontáveis dificuldades: Sua vida, após a Declaração, curta mas brilhantes, foi vivida em sua maior parte nas prisões. O Báb esteve encarcerado em terríveis prisões, construídas nas montanhas onde fazia frio e em cuja região viviam poucas pessoas. Mas as correntes ou as prisões não puderam impedir que o Chamado de Deus se espalhasse.
· Enquanto o Báb encontrava-se preso, Seus fiéis seguidores levaram Sua mensagem para todos os cantos do país e durante um curto período de tempo milhares de pessoas deram suas vidas por Sua Sagrada Causa.
· O Báb era ainda jovem, com apenas 31 anos de idade, quando decidiram matá-lo.
· Ele sabia que seria martirizado no caminho de Deus. Mas sentia-se feliz em sacrificar Sua vida para que se voltassem para Deus e buscassem seu reino de eternidade.
· O dia do martírio do Báb foi 9 de julho de 1850.
· Na manhã daquele dia, o guarda encarregado de levá-lo para ser executado foi falar com Ele na prisão. O Báb estava conversando com um de Seus discípulos, que escrevia Suas últimas instruções. O guarda lhe disse que chegara a hora e que os soldados estavam prontos, na praça central da cidade, aguardando ordens para a execução.
· O Báb lhe disse que tinha de concluir Sua conversa com Seu discípulo antes de ser fuzilado. O guarda riu e disse que um prisioneiro não podia fazer o que bem entendesse. Disse-lhe o Báb que poder nenhum na Terra podia impedir que Ele terminasse Sua missão neste mundo e que iria terminar o que tinha de dizer ao Seu discípulo.
· O guarda levou-O para a praça de execução. No caminho, um de seus discípulos, de nome Muhammad Alí Zunuzi, avançou da multidão jogando-se aos pés de seu amado mestre, implorando para ser executado com Ele. O guarda tentou afastá-lo, mas Muhammad Alí Zunuzi tanto implorou que lhe foi permitido morrer em companhia do Báb.
· Na praça onde os soldados estavam esperando para desfecharem a carga fatal, uma grande multidão se reunira para assistir ao fuzilamento do Báb. Todos olhavam enquanto o Báb e Seu discípulo eram amarrados de tal maneira que a cabeça do discípulo repousava no peito do Bem-Amado.
· Chegou o grande momento. Os tambores ecoaram, soaram os clarins, e quando estes sons diminuíram ouviu-se a voz do comando dizer "Fogo!"
· Centenas de soldados puxaram os gatilhos. Espessa nuvem de fumaça cobriu toda a praça. O cheiro de pólvora era bem forte no ar. Assim que a fumaça foi desaparecendo, uma grande surpresa tomou contas de todos.
· Não havia sequer um traço do Báb. E seu discípulo estava de pé, desamarrado e ileso. Ninguém sabia o que pensar. Muitos disseram ter ocorrido um milagre e que o Báb desaparecera par o céu, o pelotão de fuzilamento jamais presenciara coisa igual. Guardas foram enviados em várias direções, em busca do Báb. O mesmo guarda que trouxera o Báb da prisão voltou para lá e O encontrou sentado calmamente, concluindo Sua palestra com Seu discípulo, a qual havia sido tão rudemente interrompida, o Báb voltou-se para o guarda e, sorrindo, lhe disse que a Sua Missão na terra agora havia terminado e que estava pronto para sacrificar Sua vida para provar a veracidade de Sua missão.
· Mais uma vez foi levado para a praça, onde o comandante do pelotão de fuzilamento recusou-se a executá-lo novamente. Retirou seus soldados e jurou que nada faria tentar tirar outra vez a vida daquele inocente e santo jovem. Outro regimento foi solicitado para levar a cabo execução e desta vez centenas de balas retalharam os corpos do Báb e de Seu devotado discípulo.
· Sua divina face, porém, ficou intacta, sem ser atingida por nenhum tiro, e mostrava um leve sorriso de paz e felicidade, de alguém que havia dado Sua vida para proclamar o início de uma nova era para a humanidade.
· O Báb foi um grande Manifestante de Deus. Em todos os Seus escritos disse que a finalidade de Sua vinda fora trazer as boas-novas de que em breve o Prometido de todos os tempos iria aparecer.
· Advertiu aos Seus seguidores para ficarem atentos, a fim de reconhecerem "Aquele que Deus tornaria, manifesto".
· Disse que deviam deixar todas as coisas de lado e seguir o Prometido, tão logo ouvissem Sua Mensagem. O Báb escreveu inúmeras orações implorando a Deus para que a Sua própria vida pudesse ser aceita como um sacrifício ao Bem-Amado de Seu coração, "Aquele a quem Deus tornaria manifesto".
· Ele próprio referiu-se em Suas Escrituras à Ordem de Bahá’u’lláh e disse "feliz daquele que seguir a Bahá’u’lláh."
· As preces do Báb foram atendidas e Sua promessa foi cumprida. Dezenove anos mais tarde Bahá’u’lláh declarou publicamente ser Ele o Prometido cuja vinda tinha sido anunciada por todos os Manifestantes de Deus em eras passadas.
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"O TRI-PITAKAS

· Em sânscrito significa As Três Seções das Escrituras Budistas, compreende o Sutra-Pitaka (Sermões), o Vinaya-Pitaka (Preceitos da Fraternidade Budista) e o Abhidarma-Pitaka (Comentários). Sidarta Gautama, o Buda, nasceu em 556 a.C., filho único do rei Suddhodana e de sua esposa Maha Maya, em Kapilavastu, no sopé do Himalaia, atual Nepal.
· Ele foi a Grande Luz da Ásia. Também conhecido como o Sakyamuni, ou o "Sábio do Clã Sakya" por seus adeptos budistas, abandonou a vida principesca, vindo a se tornar um mendigo em busca da realidade espiritual. E no ano 521 a.C., à sombra de uma árvore, atinge a iluminação.
· Após 45 anos, pregando a sabedoria e a compaixão, entrou no Nirvana ou alcançou a "Grande Morte". Este foi um dos acontecimentos mais belos e significativos da história da humanidade, enriquecendo a mente humana e transbordando bondade, amor e compaixão através dos séculos e até os dias atuais.
· Na China, o Budismo foi introduzido no ano 67 da era cristã, durante o Reinado de Ming, da Dinastia Han. Mas, na realidade, isso ocorreu 84 anos mais tarde, quando as escrituras budistas foram traduzidas na China no ano 151 d.C., pelo Imperador Huan.
· Durante 1.700 anos as traduções para o chinês se processaram, alcançando a cifra de 1.440 escrituras contidas em 5.586 volumes. Seguiram-se traduções para o coreano, japonês, ceilonês, cambojano, turco, para quase todas as línguas orientais e também para o latim, francês, inglês, alemão, italiano e português, estando hoje acessível em quase todas as línguas do ocidente e do oriente.
· Certa vez, alguns noviços se aproximaram de Buda e perguntaram-lhe a que preceitos deveriam obedecer. Então ele lhes disse: Aqueles que desejam entrar na senda para ser fiéis discípulos de Buda devem observar quatro preceitos fundamentais:
· (1) procurar boas companhias,
· (2) entender a lei,
· (3) fortalecer a mente através da reflexão e
· (4) praticar a virtude.
· No entanto, quanto à norma de conduta, dou dez mandamentos, que são:
· I. Não matar.
· II. Não roubar.
· III. Não falar mal dos outros.
· IV. Não mentir.
· V. Não ingerir alimentos antes das horas pré-fixadas e se abster de bebidas alcólicas.
· VI. Não assistir a festas e espetáculos.
· VII. Abster-se de perfumes, ungüentos, adornos e grinaldas.
· VIII. Não cobiçar nada de ninguém.
· IX. Evitar o conforto de leitos macios.
· X. Abster-se de receber esmolas em dinheiro. Os Ensinamentos do Sábio do Mundo são a força motriz de grande parte da humanidade, cativando milhões de seres humanos, sendo a religião que conta com o maior número de adeptos em todo o mundo.
· Em seu Livro Sagrado encontramos estas palavras:
· O Eu é o mestre do eu. Que outro mestre poderia existir? Tudo existe – é um dos extremos. Nada existe – é o outro extremo. Devemos sempre nos manter afastados desses dois extremos e seguir o Caminho do Meio.
· O que somos é consequência do que pensamos.
· Qual a raiz do Mal? A cobiça, o ódio e a ilusão. O Mal é feito unicamente pelo eu, nasce do eu, é trazido à existência pelo eu.
· Qual é o caminho da salvação? É a retidão; é a meditação; é a sabedoria. Saber de cor todos os Vedas não conduz à Verdade.
· O conhecimento útil, a verdadeira ciência, só pode ser adquirido pela prática.
· Antes de dar, o coração se alegra; durante o ato de dar, ele se purifica; e, depois de dar, ele se sente satisfeito.
· Fazei de vós mesmos uma luz. Confiai em vós mesmos: Não dependais de mais ninguém. Fazei de meus ensinamentos a vossa luz. Confiai neles. Não dependais de nenhum outro ensinamento.
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"O KITÁB-I-AQDAS

Diferentemente dos Livros Sagrados já abordados, Bahá’u’lláh (1817-1892), o Profeta fundador da Fé Bahá’í, o escreveu de seu próprio punho, junto com outra centena de obras, como o Kitáb-i-Iqán, As Palavras Ocultas e Os Sete Vales e designou o seu livro de leis como O Sacratíssimo Livro, O Kitáb-i-Aqdas, que pode ser considerado como a mais brilhante emanação de sua mente.
· Filho de um ministro da Corte do Xá da Pérsia, tendo nascido em 12 de novembro 1817, na cidade de Teerã (Irã), Bahá’u’lláh, a exemplo dos Mensageiros de Deus que O procederam, teve a experiência mística de sua designação como Revelador da Palavra Divina em outubro de 1852, enquanto aprisionado na fétida masmorra de Teerã, chamada Siyáh-Chál (Cova Negra).
· Daquele lugar sombrio ele escreveu:
· "Fomos confinados por quatro meses em um lugar repugnante como nenhum outro. . . A masmorra estava imersa em espessa escuridão, e Nossos companheiros de prisão somavam aproximadamente cento e cinquenta almas: ladrões, assassinos e salteadores. Embora superlotada, não tinha nenhuma outra saída a não ser a passagem pela qual entrára-mos. Nenhuma pena pode retratar aquele lugar, nem língua alguma descrever seu odor fétido. A maioria daqueles homens não tinham roupas, nem sequer uma esteira para deitar. Só Deus sabe o que Nos sobreveio nesse mais nauseabundo e lúgubre dos lugares!"
· Sendo seus seguidores condenados aos mais violentos atos de crueldade e perversidade, tais como serem explodidos em bocas de canhões, retalhados até à morte com machados e espadas ou forçados a marchar para a morte com velas acesas inseridas em feridas abertas em seus corpos, tentaram obriga-los a renegarem sua Fé em troca da sobrevivência: este era o cenário em que a Revelação Divina, uma vez mais, habitava um templo humano.
· O primeiro sinal de sua missão como profeta foi alí recebido, em um momento em que sua morte parecia ser iminente. Ele descreve então aquele momento místico, o qual transformaria uma vez mais o rumo do destino humano, nestas palavras: Uma noite, em sonho, essas exaltadas palavras foram ouvidas de todos os lados: "Verdadeiramente, Nós Te faremos vitorioso por Ti mesmo e por Tua pena. Não lamentes pelo que Te tem sobrevindo, nem temas, pois estás em segurança. Em breve, Deus fará que se ergam os tesouros da Terra – homens que hão de ajudar-Te por Ti e por Teu Nome, por meio do qual Deus ressuscitou o coração dos que O reconheceram."
· O Kitáb-i-Aqdas foi revelado em 1873, enquanto Bahá’u’lláh fora transferido para a casa de ‘Udi Khammár, na cidade-prisão de ‘Akká, Palestina. É um Livro que contém as jóias inestimáveis de sua Revelação, inculca princípios para o estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial, prescreve a existência de instituições administrativas dessa mais recente Fé Mundial e se sobressai como um Livro único e incomparável entre as Sagradas Escrituras do passado. Shoghi Effendi (1897-1957) sobre a importância deste precioso Livro escreveu que "diferentemente do Velho Testamento e dos Livros Sagrados que o precederam, nos quais não existem preceitos efetivamente emitidos pelo próprio Profeta; diferente dos Evangelhos, nos quais os poucos ditos atribuídos a Jesus Cristo não fornecem um roteiro certo quanto à administração futura dos assuntos de Sua Fé; diversamente mesmo do Alcorão – o qual, embora explícito nas leis e preceitos formulados pelo Apóstolo de Deus, silencia sobre o assunto importantíssimo da sucessão – o Kitáb-i-Aqdas, revelado do começo ao fim pelo próprio Autor da Revelação, não só preserva para a posteridade as leis e preceitos básicos sobre os quais deverá assentar a estrutura de sua Ordem Mundial, mas também estabelece, além da função de interpretação que é conferida a seu sucessor, as instituições imprescindíveis à preservação e integridade e da unidade de Sua Fé." O Kitáb-i-Aqdas é descrito por São João no Apocalipse como "o novo céu" e a "nova terra", como "o tabernáculo de Deus", a "Cidade Santa", a "Noiva" e como "a Nova Jerusalém descendo de Deus." Neste Livro, destinado a ser a Carta Magna da futura civilização mundial, Bahá’u’lláh anuncia a Lei Suprema, proclama-se o Rei dos Reis, declara este Livro como "a Balança Infalível" estabelecida entre os homens. O Kitáb-i-Aqdas trata da sucessão, designando ‘Abdu’l-Bahá como sucessor de Bahá’u’lláh e intérprete de seus ensinamentos, antecipa a instituição da Guardiania e da Casa Universal de Justiça, estabelece as leis espirituais, morais e éticas, especifica as proibições, faz repreensões e advertências a governantes, a indivíduos e à coletividade.
· Sobre o Livro, Bahá’u’lláh escreveu:
· Não penseis que vos tenhamos revelado um mero código de leis. Não, mais exatamente, deslacramos o Vinho seleto, com os dedos da grandeza e poder. Disto, dá testemunho aquilo que a Pena da Revelação revelou. Meditai nisto, ó homens de discernimento! Este Livro é um céu que adornamos com as estrelas de Nossos mandamentos e proibições. Dizei, ó homens! Tomai-o com a mão da resignação . . .
· Por Minha vida! Foi enviado de uma maneira que pasma as mentes dos homens. Na verdade, é o Meu mais momentoso testemunho a todos os povos, e a prova do Todo-Misericordioso para todos que estão no céu e na terra. Por Minha vida, se soubésseis o que desejamos para vós ao revelar Nossas sagradas leis, ofereceríeis vossas almas por esta sagrada, poderosa e sublime Causa.
· Sempre que Minhas leis aparecem como o sol no céu de Minhas palavras, devem ser obedecidas fielmente por todos, ainda que Meu decreto seja de tal natureza que faça romper-se o céu de cada religião. Ele age do modo que seja do Seu agrado: escolhe, e ninguém pode questionar Sua escolha. Qualquer coisa que Ele o Bem-Amado, ordene, isto é, em verdade, amado.
· O Kitáb-i-Aqdas tem uma linguagem direta ao espírito humano, firme como um rochedo, inebriante como uma fragrante rosa, belo e enternecedor como um pôr-do-sol, amplo como um oceano. Concede vida aos mortos espiritualmente, sacia a sede dos peregrinos em busca da Presença de Deus, o Bem-Amado.
· É, a um tempo, uma dádiva para nossa civilização, despontando como a fonte da autoridade moral para uma Nova Ordem em um momento em que a família humana encontra-se gravemente enferma e infeliz por ter se afastado de Deus por tão longo tempo.
· Neste Livro, está escrito:
· Não vos lamenteis em vossas horas de provação, nem nelas regozijeis; procurai o Caminho do Meio que é vos lembrardes de Mim em vossas aflições, e reflexão sobre o que vos possa advir no futuro. Assim vos informa Aquele que é o Onisciente.
· Casai-vos, ó povos, para que apareça de vós quem faça menção de mim. . . .
· Sois apenas vassalos, ó reis da Terra! Apareceu Aquele que é o Rei dos Reis, adornado em Sua mais maravilhosa glória, e vos convoca a Si Próprio, o Amparo no Perigo, O que Subsiste por Si.
· A verdadeira liberdade consiste na submissão do homem a Meus Mandamentos, embora isto pouco vos seja sabido. Fossem os homens observar o que Nós lhes mandamos do Céu da Revelação, eles atingiriam, com toda a certeza, a liberdade perfeita.
· Associai-vos a todas as religiões com amizade e concórdia, para que possam inalar de vós a doce fragrância de Deus.
· O equilíbrio do mundo foi alterado através da influência vibrante desta nova e mais grandiosa Ordem Mundial. A vida regulada do gênero humano foi revolucionada por meio deste Sistema único, maravilhoso – cujo igual jamais foi testemunhado por olhos mortais.
· O Kitáb-i-Aqdas é o mais recente livro sagrado da humanidade, revelado em árabe em meados do século passado. Ficou acessível ao Ocidente no ano de 1993 através da tradução para o inglês, a partir da qual rapidamente procedeu-se à tradução para inumeráveis outros idiomas, inclusive para a língua portuguesa. (Fonte: Enciclopédia Digital de Direitos Humanos).
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A BÍBLIA
À semelhança do Alcorão, a Bíblia também é uma verdade divina dada por um deus aos homens, mas não a um único e sim vários. Como cada um dos outro indicados acima é a verdade para um povo, a Bíblia se tornou a verdade de parcelas de praticamente todas as nações do mundo.

Para os judeus, o livro sagrado constitui-se de apenas a parte que os cristãos chamam de Velho Testamento. Para os cristãos, o livro sagrado contém, além daquela coleção, mais quatro evangelhos, um livro espécie de crônica chamado Atos dos Apóstolos, uma coleção de cartas de alguns apóstolos (os mestres cristãos primitivos) e um livro profético, o Apocalipse.

A adoção do cristianismo como religião oficial de Roma abriu caminho para o domínio cristão do mundo. Assim, imposto pela força a diversos povos, com o tempo o cristianismo adquiriu uma influência nunca antes vista sobre o mundo inteiro, e seu livro sagrado (a Bíblia) se tornou o mais vendido de todos os tempos.

Sendo a Bíblia o mais influente de todos os livros sagrados, fala-se e escreve-se sobre ela muito mais do que sobre aqueles, e ela desperta um imenso interesse arqueológico. Sem me deter sobre aspectos da Bíblia, remeto o leitor a outro texto, A ORIGEM DA BÍBLIA.



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