O lúgubre e derradeiro
Grito escapou
Da boca do moribundo.
E as almas escutaram.
E os anjos.
E os demônios.
E choraram, pela agonia,
De não poderem interferir.
Estaria morto
Se ainda não respirasse.
Teu doente olhar,
Que arrebata o sol,
Em noite.
E a faz chorar.
Suas lágrimas de prata
Na noite enluarada.
Que teu bosque,
Enroscado de emoções,
Lhe fez perder
A razão.
E agora ganhas
Teu cachão.
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