O desprestígio e o sucateamento das Forças Armadas vêm sendo praticados desde o término dos governos militares e início da chamada “Nova República”. Lembro-me bem que durante o governo do “maranhense marimbondos de fogo”, hoje senador bajulador do atual governo e “traíra” do autêntico PMDB, tive que comprar peças de viaturas de meu bolso para cumprir missão determinada pelo meu comandante. Não haviam as peças em estoque na minha Unidade e tampouco no Batalhão Logístico que nos apoiava. A solução então foi buscar no comércio local e até em revendedor de peças usadas pois a missão, como sempre, tem que ser cumprida.
A situação veio a piorar com o advento dos governos socialistas e revanchistas que se instalaram em seguida. Foram oito anos do governo anterior e praticamente mais quatro do atual, com possibilidade de mais um mandato, o que será caótico para a área militar.
Os Comandantes Militares tiveram suas ações limitadas com a retirada do “status” de Ministro, não participando das decisões nacionais e tendo que aguardar horas nos gabinetes quando precisam reivindicar as necessidades de suas respectivas Forças. Criou-se o Ministério da Defesa onde nomeia-se ministro completamente alheio e ignorante às lides militares. Tudo isso conta com certa parcela de culpa dos próprios comandantes que assistiram passivamente essas modificações e, quer queiram ou não, estão no governo, fazem parte dele, embora isolados, e não pretendem ou demonstram intenção de “perder a boquinha”.
Enquanto isso, as Forças Armadas venezuelanas, comandadas por um louco adepto do regime castrista de Cuba, se reequipa com os mais modernos aparatos bélicos, e o Brasil com as Forças sucateadas talvez perca uma batalha até para o “pum” do cocalero boliviano.
