Os anjos são personagens bem mais antigos do que a crença na ressurreição dos mortos; mas são os encarregados de transportar os ressurretos para o reino divino. Além dessa função, recebida com o Cristianismo, alguns têm o encargo de proteger as pessoas, cada uma tendo o seu.
O nome “anjo” ocorre 111 vezes no Velho Testamento e 178 no Novo.
O Velho Testamento fala de anjos trazendo mensagens de Yavé (Gênesis, 16:7-11; 19: 1-15).
Também tinha a incumbência de proteger os justos para que nenhum mal lhes acontecessem (Salmos, 34: 7; 91: 11); bem com perseguir os inimigos homens de Yavé (Salmos, 35: 1-6).
No Novo Testamento, os anjos também trariam boas novas (Mateus, 1: 20-24).
Mas, quando a coisa ficava preta mesmo, em vez de perseguir os inimigos, os anjos apareciam para avisar aos justos para caírem fora do caminho dos perseguidores (Mateus, 2: 13).
Algumas vezes, clandestinamente, soltavam presos (Atos, 5: 19; 12: 7).
Uma novidade: cada pessoa teria um anjo da guarda, e esse anjo teria a aparência da pessoa (Atos, 12: 15).
Esse anjos da guarda, contudo, não ficavam a todo tempo junto dos seus protegidos; atuavam também nos céus, diante do deus Yavé (Mateus, 18: 10).
Todavia, nem todos os judeus acreditavam em anjos: “Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa” (Atos, 23: 8).
Como cada um teria seu anjo, certamente na volta de Jesus cada um deveria vir buscar o seu cristão.
Há, entretanto, um detalhe que suscita muita discussão entre os cristãs: O SEXO DOS ANJOS. Vejam sobre esse pormenor, clicando AQUI. |