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Cartas-->Primeiro, Bóris; depois Alexandre Garcia; o próx. será você! -- 02/08/2006 - 15:49 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Amigos,

Abaixo, texto recebido de meu amigo Severino Mariz Filho. Se realmente Alexandre Garcia foi despedido, configura-se mais uma patifaria do governo mensaleiro, que no final do ano passado exigiu a cabeça de Bóris Casoy numa bandeja - prontamente atendida pela Record.

E olha que o Alexandre Garcia nunca deu problema nenhum ao governo petista. Nunca bateu de frente, como Bóris fazia no Jornal da Record. Pelo contrário: na cobertura que Alexandre Garcia fez de Lula no dia de sua posse como presidente, só se reportava ao dileto amigo de Lula, Fidel Castro, como "o comandante"... Bem ao estilo da esquerda tupiniquim.

Do jeito que as coisas vão, o próximo a ser censurado será você, que digita seus textos na Internet, independente de o governo gostar ou não do teor de seus escritos. Só não será censurado o canalha que escreve apenas para agradar o Chefe do Mensalão, do mesmo modo como ocorre na Cuba de Fidel Castro, onde a liberdade de opinião se restringe a babar os ovos do ditador. Criticar o ditador dá cana e tortura na "leoneira".

Félix Maier

***

Parece que o Alexandre Garcia foi despedido da GLOBO por idênticos motivos... Vamos cortar nossa assinatura do jornal. Vimos a entrevista do Boris Casoy que desencadeou seus problemas com o Lula. Este disse claramente: Boris, você nunca mais me fará uma pergunta desta. Na hora, percebemos que o jornalista estava " frito.

Agora que todos sabem, após a matéria na Folha de algumas semanas passadas onde conheci o que lhes escrevo, Boris Casoy foi demitido da Record a mando da Cupula de Lula (claro que ele não sabia), retirando o patrocínio do Banco do Brasil, que era de 1 milhão passando a 300 mil mas com a "condição" de que o Jornal da Record (Boris) nada recebesse.

Isto ocorreu porque entenderam os comandados por Lula que, com Boris Casoy falando diariamente da vergonha de se ter aquela quadrilha instalada no planalto, não seria possível a reeleição.

Pasmem, o motivo maior foi o fato de Boris Casoy ter perguntado a Lula durante entrevista no período de campanha, qual era o envolvimento ou conhecimento dele com as Farc. Lula não respondeu deu uma volta no mundo falando das lutas de cada pais , falou de Che Guevara, e nasceu naquele momento o ódio mortal que nutre por Boris.

Até hoje nenhuma revista semanal fez matéria sobre este assunto pq ninguém quer ir contra um ditador, é só relembrar o que aconteceu com o caseiro.

Enfim esta matéria que segue deveria ser lida por 160 milhões de brasileiros (pena que somente 1/3 poderá ler).

Está em nossas mãos a continuidade ou não do que estamos assitindo sob o sentimento de espanto para alguns, revolta para outros e desarmados para aqueles que acreditavam numa mudança, e vergonha para aqueles que têm valores morais.

Somos o povo .que elege............que impede a eleição.......que escolhe o que quer para seu futuro........

Divulguem, por favor, para todos que conheçam.

NÓS É QUEM DEVEREMOS MUDAR ESTE PAÍS!

***


D I V U L G A Ç Ã O

Boris Casoy pede o impeachment de Lula

Em artigo arrasador, na Folha de São Paulo de hoje, o jornalista Boris Casoy pede o impeachment de Lula. Vale a pena ler, reproduzir e enviar para o maior número de pessoas. Vale a pena traduzir e remeter para blogs, sites e jornais do exterior. Junto com o artigo de Miriam Leitão, publicado em O Globo na semana passada (sob o título "Inaceitável"), o
texto de hoje de Casoy representa a manifestação indignada da sociedade brasileira aos desmandos de um governo sem legitimidade, que deixou
de ser uma instância pública para se transformar no aparelho de um grupo privado que se comporta como uma gangue política.

É uma vergonha!

Boris Casoy - Folha de S. Paulo - 28/03/06

Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo. Quem se der ao trabalho de esmiuçar a história do país certamente constatará que nada
semelhante havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do Planalto. Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e de incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável.

Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além. Exibe notável desprezo pelas liberdades e pela democracia.
Manipula a máquina administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua inesgotável sanha de poder. Um exemplo mais
recente é a ação grotesca contra um simples caseiro, transformado em investigado por dizer a verdade depois de ser submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer stalinista.

Não se investiga o ministro Palocci, acusado de freqüentar um bunker destinado a operar negócios escusos em Brasília e de ter mentido a respeito ao Congresso. Tenta-se, a qualquer preço, desqualificar a testemunha para encobrir o óbvio. E o desespero da empreitada conduziu a uma canhestra operação que agora o governo pretende encobrir, inclusive intimidando o caseiro.

Do presidente da República, sob a escusa pueril de dever muito a Palocci (talvez pela conquista do troféu dos juros mais altos do mundo e pelo crescimento ridículo do PIB), só se ouve a defesa pífia dos que não conseguem dissimular a culpa. A única providência das autoridades
federais foi um simulacro de investigação, com a cumplicidade da Caixa Econômica Federal. Todos os limites foram ultrapassados; não há como o
Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.

O argumento para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos meses, é um auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use e abuse ainda mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na compra de
consciências, na lubrificação da alma de órgãos de comunicação por meio de gigantescas verbas publicitárias e de perseguir os que lhe negam aplauso.

Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a sua biografia,
a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a presidente. Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo. Sua legenda enferrujou. Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma metamorfose às avessas.

As razões legais para o processo de impeachment gritam no artigo 85 da Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do presidente. Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna para que o Congresso promova o processo de impeachment de Lula:
atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos individuais ou contra a probidade da administração.

Seguem alguns exemplos ilustrativos.

No "mensalão", fato que Lula tentou transformar em um pecadilho cultural da política brasileira, reside um grave atentado contra o livre funcionamento do Congresso Nacional. A compra de consciências não só interferiu na vida do Poder Legislativo como também demonstrou a disposição
petista de romper a barreira entre a democracia e o autoritarismo, utilizando a máxima de que os fins justificam os meios.

Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O Banco do Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interesse escusos; a Caixa Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus
depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.

No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além do assalto aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de satrapias destinado a alimentar as necessidades pecuniárias de participantes da mesma viagem. Como costuma acontecer nesses casos, o
escândalo veio à tona na divisão do botim.

Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta se defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça que evite investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do Sebrae, o generoso Paulo Okamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula - sem que ele saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...

Lula passará à história, além de tudo, como alguém que procurou amordaçar a imprensa com a tentativa da criação de um orwelliano "conselho" nacional de jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que tentou calar o Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma pueril tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe havia agredido a honra.

Neste momento grave, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas responsabilidades, sob o perigo de passar à história como cúmplice do
comprometimento irreversível do futuro do país. As determinantes legais invocadas para o processo de impeachment encontram, todas elas, respaldo nos fatos.

Mas, infelizmente, na Constituição brasileira falta uma razão que bem melhor poderia resumir o que estamos assistindo: Lula seria o primeiro
presidente a sofrer impeachment não apenas pela prática de crimes de responsabilidade, mas também pelo ímpar conjunto de sua obra.

Boris Casoy, 65, é jornalista. Foi editor-responsável da Folha de 1974 a 76, e de 1977 a 84. Na televisão, foi âncora do TJ Brasil (SBT) e do Jornal da Record (Rede Record).





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