Usina de Letras
Usina de Letras
155 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62069 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50476)

Humor (20015)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6162)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Jayro Luna por Antônio Miranda -- 02/07/2006 - 10:27 (Jayro Luna) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Jayro Luna por Antônio Miranda
Antônio Miranda, 2005

Nasceu em São Paulo em 1960. Poeta (premiado em alguns concursos:
Projeto Nascente - USP/Abril - 1992 e 1993). Publicou dois livros de poesias:
Infernália Tropicalis (Epsilon Volantis, 1998) e Florilégio de Alfarrábio (Epsilon Volantis, 2002). Trabalha como professor de literatura brasileira e portuguesa em universidades de São Paulo.
Durante a década de 80 e início dos anos 90 publicou um fanzine marginal de poesia (Mimeógrafo Generation) que contava com a colaboração e a leitura de diversos poetas e escritores. Desenvolveu uma teoria poética própria: O Metamodernismo.
Jayro Luna tem a formação teórica adequada e a liberdade de criação de um pensamento complexo imerso na pós-modernidade. Não apenas sua temática é hodierna, também sua técnica é atual, resultado de sua teoria poiétca do metamodernismo. Ou seja, mantendo a liberdade e a antropofagismo mais autênticos do modernismo e cultivando a expressão mais heterodoxa e intertextual da pós-modernidade. Na acepção de Edgar Morin de que o novo está hasteado no tradicional, superando, reciclando-o – daí o sentido de um metamodernismo. Vai do poema livre ao soneto sem nenhum constrangimento e faz citações num exercício de relações que bem podem ser entendidas como hipermidiáticas... Recorre ao verso marginal e ao estilo erudito, mesclando idiomas e valendo-se de recursos ideogramáticos e até de apelos visuais: parafraseando, caleidoscopicamente.
Descobri o Jayro na Internet. Identifiquei-me com o seu poetar irreverente mas consciente de suas capacidades criativas. Nada ingênuo ou meramente intuitivo. Ao contrario de muitos que fazem experiências às cegas, ele parece hastear-se numa metodologia para a construção poética, o que faz a diferença. Seus poemas são elaborados para serem aparentemente até óbvios, casuais,sobre banalidade e o solene, num rigor construtivo indiscutível.
Florilégio de Alfarrábio:
Só mesmo um alfarrabista poderia escrevinhar tantos florilégios! Deve ter lido todos os livros de seu sebo fino, de suas estantes iluminadas. Tragou-os todos numa cuia de açaí como néctar puro, como pó de guaraná!
FLORILÉGIO DE ALFARRÁBIO (São Paulo: Epsilon Volantis, 2002) é uma antologia torrencial, equatorial, desigual, que vai do auto-biográfico à iconografia verbal da brasilidade. Livro dos livros de um erudito maldito.
Invejei pra valer seu “Terra do Brasil”. Vai do alegórico ao penegírico, do lírico ao colírico... Irreverente.
Onde eu “maravilhei” foi mesmo com o “Hiléia: poemeto-epifânico-ecológico da Amazônia – 1988”. Genial, insuperável. Merecia uma edição exclusiva, ilustrada, acompanhada de um glossário ao final ou no rodapé par ajudar os leigos na interpretação da língua e das lendas indígenas. Raul Bopp redivivo e superado. Aliás, o Poeta-Bopp aparece no texto como um Virgílio adentrando a hiléia na narrativa poética. Talvez fosse o caso de produzir-se um e-book hipermidiático com links para um vocabulário-fabulário... Fica a sugestão.

Antônio Miranda em: http://www.antoniomiranda.com.br/PoesiadosBrasis/Sudeste/jayro_luna.htm
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui