LIMITES
J.B.Xavier
Há um limite para a tristeza...
uma sutileza
só possível às ausências...
Há carências,
não satisfeitas,
e mais ausências...
Há um limite para a dor,
uma demência,
um desmaio protetor...
Uma lágrima dolorida,
que no lugar de muitas lágrimas,
define a própria vida...
Há um limite para a esperança,
uma prostração
fugidia, uma visão
de beijos apenas imaginados
de abraços nunca dados...
de vidas nunca vividas...
Há partidas...
* * *
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