Não resisti à tentação e acabo de copiar aquele quadro, acho que do "Planeta Xuxa", que se chama "TRANSFORMAÇÃO". Todo mundo sabe como funciona. A escolhida será sempre meio zarolha, esmolambada, coitada!, cabelinho ruim, essas misérias bem brasileiras, todas elas se possível de uma só vez, sabem como? Pelas mãos hábeis de algumas fadas e duendes, sim, repito, duendes, a criatura ressurge depois inteiramente produzida, maravilhosa, purpurinada, vistosa, gostosa, sadia, boazuda, enfim, cidadã. Do "Planeta Xuxa", é claro.
Mas aqui vamos trabalhar basicamente com textos publicados no site. Não importa se recentemente ou em priscas eras. Começo pelo texto de um para sempre exilado em Santa Helena: Napoleão Bonaparte. Detalhe: a mãozinha metida na abertura do, como chamá-lo, casaco de general. Isso me deu idéia para uma música, vou anotar correndo. Vez que outra, o Napo nos envia alguma mensagem, certamente escrita às pressas, coitado, no vaivém infindável das vagas que vergastam a ilha do seu desterro, no frio da sua hora. Daí, o desmazelo, a forma andrajosa como os seus textos saem amarfanhados da garrafa. Fosse em terra, diríamos que saiu da boca do cachorro. E é pena, pois são textos polêmicos, ardorosos, belicosos mesmo. É dele o trecho escolhido para o nosso primeiríssimo "PLANETA USINA: TRANSFORMAÇÃO".
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ANTES:
"Prá quem duvidava que eles existem... Eles estão ai em nossa volta... Continuando a desconsiderarem que eles têm o direito até de nem ligar o micro-computador, quanto mais o de não frequentar lugares na Internet que não lhes interesse."
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Enquanto isso vocês vão lendo alguns desses poemas tão lindos que infestam o site. Tem uma poetiza que se diz "pretensiosa". Bobagem! Que coisa mais linda, sô, esse poema em que com que hoje ela se despede, não do site (como eu, aflito, pensava), mas de uma certa troca de fluidos poéticos, de uma, digamos, relação dentro do site (que alívio, apesar da tristeza que isso envolve!). Sim, permanece, não abandona o barco agora, oh! poeta. Sê tolerante. Já li em algum lugar: "Em poetiza, todo mundo pisa".
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DEPOIS:
"Para quem duvidava de sua existência, eles estão à nossa volta. Insistem em desconsiderar o direito de até nem ligar o microcomputador, bem como o de não freqüentar sítios (homenagem aos utentes d além mar!) que não lhes sejam de interesse."
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Aí entra a vinheta, pode ser aquela do "Boa noite, cinderela". Puxa, um outro quadro que bem poderia ser usineiramente recuperado. Meu Deus, quantas idéias legais, não é mesmo?
Sus, mãos à obra, ou pé na tábua, o USINA é nosso e ninguém tasca. Não percam a próxima edição do "PLANETA USINA: TRANSFORMAÇÃO".
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