Quero que todos vocês tomem na parte terminal do intestino grosso, seus rebentos de uma mulher de vida fácil!
Vocês enchem minha bolsa escrotal com tanta besteira, copulam minha paciência com tamanhas mediocridades literárias...
Aqui há muitos animais silvestres e peixes carnívoros, os que defendem que no altar o padre diga: “eu vos declaro marido e marido!” Querem espremer na cara de quem não suporta a idéia de se juntar o que é igual com se distinto fosse a grosseira, estúpida e libertina forma de vida, que esculacha os padrões, escracha a sem-vergonhice, esfola a consciência de quem alguma tem, vendendo em praça pública sua indecente privacidade, como chula mercadoria de valor desprezível, ainda que pintada de respeitáveis tons de honra.
Vão esses senhores e senhores tomados de brisa no rosto, e na alma, a alardear aos quatro cantos do globo que a união de quem nasceu sem vagina com quem tem lama em lugar de esperma e fezes no lugar da massa cinzenta é a mais desejável e natural das coisas.
Mais que isso, não admitem que os que enrubescem diante de tamanha ignomínia assim fiquem por que têm no seu íntimo a plena convicção de que os homens mudam os costumes apenas por rebeldia diante daquilo que é ordenado como natural, e não se trata de uma ordem imposta por leis humanas, por códigos de condutas ou tábuas de lei, mas de uma lei tão interior, tão natural, que, fossem os animais seres racionais, se pasmariam diante de tão absurdos costumes.
Não se acostumarão nunca nossos olhos de ver sem criar na língua salivas de desejo a visão de um belo prato de comida, pois pra isso foi esse órgão formado. Nem se cansará o nariz de sentir extremada náusea quando enfrentar um pútrido cheiro, pois, ainda que feito para pode cheirar, é contrário à sua natureza regozijar-se com o fedor.
Ah! Cansei, meus parcos leitores...volto outro dia!
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