Desde os meus dez anos tenho a imagem do Pacaembu lotado e um resultado de sete a quatro, para o outro time. Lembro que o último gol do jogo foi de pênalti, batido pelo Silva, aos quarenta e cinco do segundo tempo. Já estávamos indo embora e meu pai me levantou para ver a jogada. Depois, em setenta e seis, um colega de trabalho foi a Porto Alegre e ao Rio, naquela campanha histórica de quase campeão do nacional. Aí veio setenta e sete, quando o jejum de títulos do paulista acabou. Depois setenta e nove e assim por diante. Daquele jogo de sessenta e quatro, guardei dois nomes, além do Silva, Ari Ercílio e Ari Clemente e no outro time tinha Pelé e Coutinho, assim também...
Nossas reuniões na empresa sempre eram iniciadas com cinco minutos de futebol, divididas entre o São Paulo e o Corinthians, gerando as discussões e gozações de praxe, inclusive as piadinhas. No começo de dois mil e onze eu disse que o campeão brasileiro seria o Corinthians e banquei o ano todo. Tenho anotado em ata. Esse ano arrisquei novamente na Libertadores e acertei, mas não quis dizer nada com relação ao Campeonato Mundial, no Japão. Apenas comprei as passagens, eu e meu sócio. Entretanto, por razões do trabalho, cancelei a viagem e cedi minha vaga ao filho dele. Quinta próxima, nossa reunião de trabalho terá um time só - o Timão. Bicampeão!
Como diria a Luiza, uma crónica singela, neste bi-domingo, dezesseis de doze de doze, quando aproveito para desejar um Feliz Natal e Excelente Dois Mil e Treze! Até lá.
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