Usina de Letras
Usina de Letras
218 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140786)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->cotovia -- 03/08/2003 - 18:03 (MARIA PETRONILHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










Não esqueças a minha ternura

feita poeira

chita esgarçada

no fulgor de teus dias



se bem eu seja

uma figura apagada

etérea

que vive

atrás de uma incógnita janela,



não colecciones as minhas lágrimas

no bolso da tua camisa

nada farão crescer senão a angústia

no lugar da paixão

que

de nossos corações se eleva

se em comunhão

na ideia

no carinho

na palavra alada

distante

que nos dá a ilusão de acordarmos

com a mesma aurora

de olharmos o mesmo sol,

eu dentro de mim prisioneira

e tu vogando ao sabor do que te convier

te for

talvez possível.

Onde os poemas derramados

de doçura

que me cantaste

em que me cantavas

onde apaixonadamente me enlevavas

no som da tua procura?



Não me deixes afogada no silêncio

no humilde silêncio de ser

ocasião fortuita de prazer

a poeta triste

que sendo tua

não mais que tua fugaz atenção

necessita!







5/8/2002







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui