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cronicas-->2012 - Um dia... -- 24/05/2012 - 20:39 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um dia na vida da gente me surgiu agora, ainda são doze e cinquenta e me parece muito, muito mais, mas, menos do que preciso, sempre estamos precisando de tempo. Agora pouco voltei aos anos sessenta e falei para a Leila - "O Mundo gira, a Lusitana roda". Ela sorriu desconfiada. Espere aí, olhe aqui no Google. Viu... O slogan está lá, desde mil novecentos e vinte e um, circundando o globo terrestre. Puxa Jairão, que bacana, não conhecia. Claro, ela é deste século. Só aqui viajei noventa e um anos. A Lusitana faz mudanças e lembrei-me de uma mudança feita pelo meu pai, com o "carachato", a do seu Ademir e Dona Mimi para Sorocaba, final dos setenta. Dona Mimi foi minha primeira professora.
O dia que carregamos essa mudança foi um dia na vida nossa e até da cidade, uma vez que eles eram muito conhecidos e meu pai subindo com o caminhão carregado pela praça, ao lado do cinema, foi um acontecimento. Dia seguinte, entregamos eles à Sorocaba, só perdemos. Em dois mil e quatro recuperei um dia deles, quando fiquei com o Zé Carlinhos numa ida a São Miguel. Conversamos umas quatorze horas.
Um dia hoje, já comprei dez rifas de uma moto, que corre próximo dia trinta de junho, prá ajudar uma creche do Rio Pequeno, em São Paulo. Atendi um cliente com necessidade premente de peças e conseguimos nos entender, programando entregas para próximos diversos dias. Daqui a pouco, tenho outro com outra necessidade premente, para eu encaixar nos mesmos próximos diversos dias. De dia em dia, vamos evoluindo. Já estou nos dias da semana que vem, principalmente na terça, quando terei um dia de trabalho em Fort Lauderdale, chique prá mim, normal pros outros. Cada um tem o seu dia.
Tenho vivido mais dias com minha filha, do que com meu filho, por ela estar trabalhando comigo, porém os dois sempre fazem parte do meu dia. Neste meu dia da vida, a Lígia está lá na Siemens num workshop e o Guilherme está me fazendo uma petição. Sempre tenho saudades deles.
Um dia é um dia, o de hoje está composto. Oi Vinícius, tudo bem, diga aí. Como está a programação informada no dia dezesseis? Peguei o papel e voltei, nem precisei da máquina do tempo. Já saí daquele dia e cheguei à próxima segunda - Coloque aí, como meta, cento e oito. Já são quase dezesseis, que dia comprido e vai longe, parece que só problemas, as soluções só amanhã ou outro dia qualquer. Passou aqui a Iriana, gerente do bebê, deixou um talão de cheques e conversamos do seu dia próximo sábado, quando ela terá atividades de cónjuge rotária, um dia na e da sua vida. Liguei para a Edna e pedi um favor, mais à noite fecharei meu dia, jantando com ela. Não almocei e estou com fome.
Já tive dia de churrasco e festança, exagerei e perdi a fome no dia seguinte, que falta me faz um pedaço de churrasco agorinha na minha frente. Quis ir à Iguape, aguentei dia inteirinho e umas quatro horas dia seguinte, aí minhas pernas endureceram, como já contei, mas não contei daquele dia ter sido excelente, vez que ele marcou e não esquecerei. Não foi um dia qualquer, depois tive dias de cama e curativos.
O Wellington veio de manhã e achou uma problemática, voltou e está atrás da solucionática, como disse o jogador Dadá Maravilha. Oi, to indo. Que bom, já temos a solução. Foi só um susto, mas quase distorce este dia. Estou acompanhando dias dos colegas, do Alexandre me ligando, cada um na faina e fazendo um dia na vida da empresa, que já tem mais de treze mil dias. Meus dias pessoais coincidem com os da empresa já mais de cinco mil.
Como já devem ter notado, tenho mais de três horas escrevendo, quis falar de dias passados, bons, ótimos e uns menos, um senta-levanta me traz o hoje mesmo. Espera aí, já volto... Fui ver a aérretê e voltei concluir, concluir não, meu dia continua. Um dia vinte e quatro de cinco de doze de todos nós, cada um com o seu dia na vida da gente, a Jucilene chegou e leu, sorriu.
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