O Tempo-023
Araras (SP), 29 de dezembro de 2005
Jornal
O TEMPO
Belo Horizonte-MG
Prezados Senhores,
Gostaria de informar ao ingênuo leitor Rosário Américo de Resende (
O TEMPO,
Dos leitores, “A verdade”, 23/12/2005), que meus conceitos a respeito do espiritismo não são “pessoais”, não! Para bom entendedor, eles se originam de pesquisadores isentos, imparciais, respeitados nos quatro cantos do planeta, sempre calcados na inteligência, na Ciência, na fé racional.
Poucos são os escritos literários da filosofice espiritista, especialmente os de Allan Kardec (que se vivo fosse estaria rindo de seu crasso erro de interpretação e de metodologia, do século 19), que eu não tenha lido e, muito mais do que lido, estudado, de todos os pontos de vista.
Todo crente em espiritismos (possessão pelo demônio, encosto, incorporação, viagem astral, benzimento, psicografia, descarrego, TCI, TVP, reencarnação, passe, cura espiritual, desencosto...), praticante ou não, acha-se um privilegiado por Deus, em detrimento de seus semelhantes. É por isso que os espíritas supõem-se, preconceituosamente, mais “evoluídos” do que nós, “simples e pobres mortais”.
O irmão Padre do Sr. Rosário tinha razão quando lhe disse: “Só Deus pode julgar, compreender, perdoar, amar”. Lembro que
o Papa João Paulo II, também disse e
insistiu, na “Fides et Ratio” (Fé e Razão),
CONTRA UMA FÉ QUE DISPENSE A RAZÃO (como, por exemplo, o espiritismo e todos os seus ramos). A verdadeira Fé não pode reduzir-se a um sentimento subjetivo (como, por exemplo, o espiritismo e todos os seus ramos), isso é irracional, infantil, inumano.
A FÉ TEM QUE APOIAR-SE EM BASES RACIONAIS, corroboradas pela Parapsicologia (ao publicar-se, a palavra
Parapsicologia foi substituída por
ciências humanas).
Atenciosamente,
LUIZ ROBERTO TURATTI.