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cronicas-->Que culpa! -- 13/12/2011 - 09:15 (Juliana Mendes Velludo Guidi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Se eu não conto as coisas como elas realmente aconteceram, elas não aconteceram. Sou fidelíssima comigo, mesmo que me custe um alto preço.
Dia 09/12/11 aconteceu a formatura dos meus alunos dos nonos anos. Foi um dia muito especial! Fui homenageada e ouvi palavras maravilhosas de uma aluna querida e inteligente. Claro que chorei. Principalmente por estar sofrendo a dor da separção. E que separação! Foi choro de emoção e dor. Após a colação, seguimos para a festa. Eu me sentia um pouco mal, pois não estava me alimentando direito desde o dia anterior. Mas decidi beber mesmo assim. Sentia-me feliz com e pelos alunos, e triste por ter de me separar de quem amo. Festejamos juntos. Tentei, não sei se consegui, expulsar a tristeza do meu coração e curtir a festa.
Os alunos não beberam nada com álcool. O que tentou dar um golpe carregando uma garrafa de... não me lembro qual a bebida que ele carregava, foi flagrado e sua bebida confiscada. O que me trouxe aqui foi um tremendo sentimento de culpa que está me pesando na consciência. Minhas alunas do 9° B me pediram para pegar bebida e dar para elas, claro que não fiz isso. Disse: NUNCA. Eu tenho o hábito de beber cerveja com gelo. Meu copo tinha um dedo de mais água do que cerveja. Eu estava justamente indo pegar mais, quando uma aluna, que não é minha, veio e me pediu esse resto. Eu permiti que ela bebesse o gole final e agora estou aqui me remoendo por isso. Se pudesse fazer voltar o tempo... estou me sentindo muito mal. Sensação de desosnetidade para comigo, sabe? Estou pesada e suja. Esse gesto apagou o NUNCA que dei às minhas alunas. Tudo bem, elas queriam copos cheios, mas deixar que uma desse um gole no meu copo foi como ter atendido ao pedido delas.

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