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Cronicas-->1966 - Mais e Mais Músicas -- 04/12/2011 - 15:28 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Juanita Banana me causava estranheza, era um tal de “uô uôôô uô uôôô...”. Só que na época, nenhuma informação achei. E hoje – Juanitaaa Bananaaa, uô uôôô... Conta a história da filha de um fazendeiro de banana mexicano e copia um trecho de ópera Rigoletto, lançada em sessenta e seis pelo The Peels. Ninguém vai se lembrar. Só eu. Do Tim Maia, é possível muitas lembranças com Azul da Cor do Mar – Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito prá contar, dizer que aprendi. É de setenta, dancei muito e do Tim, todo mundo sabe e ele foi Rei também. A Casa do Sol Nascente só está na minha memória e é uma versão de The House of the Rising Sun, dos The Animals, brasileiros também gravaram – A casa dos meus sonhos é feita de ilusão e vive sempre cheia de amor, amor e solidão. Já com Pino Donnagio, um compositor e cantor italiano, tenho uma dívida no nome da música Io Che Non Vivo Senza Te, pois durante muito tempo achava ser Sem Mia e que, na verdade, é parte do refrão e ainda como Sei Mia – Io che non vivo più di un`ora senza te, Come posso stare una vita senza te, Sei mia, sei mia, mai niente lo sai.
Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones... tatá ratatá... Uma canção gravada pelos Os Incríveis. Fomos para um churrasco no sítio do Ciappina, me lembro de alguns e dele e o Osmar cantando esta música, eu entrava no Tatá ratatá ratatá tá tá... Tátá tá. Eu era um garoto. Pedro Nadie, canção de Piero, um italiano criado na Argentina, que venceu o V FIC em setenta. Assim – Pedro venia con la mañana a cuestas, pensando em la Juana para la siesta... Decorei a letra e vivia falando, às vezes, no balcão do armazém do Acibe, e Piero continua por aí.
Acho que só o Pedrinho Paulo vai se lembrar, ele era um ouvinte contumaz do Big Boy, da Rádio Mundial do Rio de Janeiro, naqueles tempos, quem trazia as novidades. Big Boy foi o mais importante disc jockey daquela época, revolucionou o rádio brasileiro e morreu cedo demais, mas deixou sua marca e uma memória em mim, andou pela Globo também. Ela já não gosta mais de mim, mas eu gosto dela mesmo assim... Ela era uma rosa, as outras eram manjericão. Que Pena, uma música de Jorge Ben, hoje Benjor, gravada em sessenta e nove. Lembro dela pela Gal Costa, mas, muito mais, pela Yolanda e o Calilo, numa manhã de setenta ali no clube. Teve uma cerimônia do Colégio e depois eles cantaram. Foi momento mágico, nem tem explicação, só que calou Que Pena até hoje. Gal não tinha prá ninguém. Pois não é fácil recuperar um grande amor perdííído, ela era uma rosa. Ainda esses dias, o Calilo ganhou prêmio em festival.
Mesmos dias, surgiu The Square Set, com That’s what I want, rock da África do Sul, todo mundo achando que era Americano. Nós, nem aí, o que importava era dançar até cair e o ritmo fazia isso. That’s what I want, I don’t want your money, I don’t want your gold, All I want is a love that’s true, All I want is you. Com um solo ritmado, longo, no meio da música, era tudo de bom e só braços prá lá e prá cá. Ainda mesmos dias – Você que ouve e não fala, você que olha e não vê, eu vou lhe dar uma pala, você vai ter que aprender: A tonga da mironga do kabuletê... de Vinícius e Toquinho. Hoje, até tem explicação para tonga da mironga, mas e daí. Ela era e é uma jóia, prá dançar e ouvir. Um pouco datada, por querer ser de protesto, mas de muita sonoridade e de fazer dançar. Na tonga da mironga do kabuletê.
Já estava em Itapetininga, comprei uma daquelas vitrolinhas, que parecia uma maleta e meu primeiro elepê, passando pela Campos Sales ouvi Everything’s Coming Our Way, do Santana, guitarrista e compositor mexicano. Não tive dúvida, entrei e comprei. Super disco de sucesso, ainda tinha Guajira, Batuka e outras mais. Não vão acreditar, comprei um segundo, mais tarde prá garantir. Bobeira só, depois chegou cedê e muito mais. Agora mesmo estou ouvindo Guajira pelo computador e o Santana já veio ao Brasil um monte de vezes. Nesse ano de setenta e um, marcou mesmo foi It’s Too Late, mas dela já falei. Som e dicas da internet, lembranças minhas neste domingo de decisão, quatro de doze de onze. Guajira, vamos a bailar...
 

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