Usina de Letras
Usina de Letras
69 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62236 )

Cartas ( 21334)

Contos (13264)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50634)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4769)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140808)

Redação (3307)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6191)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->2111 - Equilíbrio -- 21/08/2011 - 23:19 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ontem, frio e chuva, saí trocar um presente, passei em frente ao escritório novo e fui comer uma feijoada no Filial, da Vila Madalena. Eu, a Edna e a Lígia. O Guilherme ficou em casa, trabalhando e estudando com a Esther. Uma situação equilibrada, bem hoje, até falamos algo do passado e mais do futuro, pois o presente ganho é para uma ação em alguns meses. Voltamos pelas cinco, sentei fazer as minhas coisas e pensar a próxima semana. Quando fui à televisão, mais tarde, estava passando um filme, já assistido por mim, mas, nunca demais - Uma Mente Brilhante, conta a história do matemático John Nash e com o ator Russell Crowe.
O matemático foi atormentado por alucinações, enxergando personagens em seu delírio, apesar de toda a sua capacidade e do pensamento não convencional, numa das cenas em que ele já está aprendendo a combater e conviver com isso, um dos atores pergunta - Você já se livrou deles? Não. Todos somos perseguidos pelo passado. Imediatamente pensei no que escrevi semana passada, sobre o passadista. Uma das lutas, retratadas no filme, é o esforço do Nash em sair desse tormento e viver o que, a ele, está destinado. Nessa altura do filme ele já tinha desenvolvido o "Equilíbrio de Nash", uma teoria de jogos e estratégia, com a qual ganhou prêmio de ciências económicas.
O passadista só escreve o passado, por não entender o futuro, ou não imaginar, ou preguiça. Escrever o pós é fácil, basta narrar o acontecido, que não exige nada além de observação e alguma memória e noções de escrita. Também não quero dizer que sejamos todos videntes, apenas que tentemos manter um equilíbrio entre esses tempos. Tenho dito na empresa para sermos mais pré e fazer o importante, antes que ele se torne urgente. Este comportamento exige um pensar mais elaborado e mais busca de informações, é difícil e dá trabalho. Só assim, equilibrando o que vem, com o que temos, podemos evitar o que chamamos de não conformidade e o que foi, é história.
Em relação a nossa cidade, sugiro ao passadista abandonar o que já aconteceu, não volta mais, nem serve de exemplo. Comece a escrever o futuro, só mudar de narração para dissertação. Acreditar na sua juventude, pois a cidade será fruto daquilo que virá, não tenha dúvida que um futuro prefeito ainda não nasceu ou engatinha. Daqui a trinta anos, para ele, o que será os anos sessenta. Nada, pois ele será formado nos próximos anos, ainda não acontecidos.
Voltando ao matemático Nash, quando ele começou a sair dos seus temores, o que mais ele fez foi conviver com os alunos, jovens mentes abertas, ansiosos pela sua capacidade não convencional, apesar de seus fantasmas, chamados de passado. Um passadista é por demais convencional. Está na internet - Nash precisou usar de toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário, para voltar a ter uma vida normal.
Em seu discurso, ao receber o prêmio, ele diz - Somente nas equações do amor, podemos encontrar a razão lógica. Parece não se encaixar nesta crónica, mas, gostei demais da citação, vejam o filme e entenderão. Hoje, vinte e um de oito de onze, repito - Até dois mil cento e onze!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui