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Cronicas-->1964 - Só Craques -- 07/08/2011 - 12:25 (Jairo de A. Costa Jr.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Trimm trimm, toca o telefone - Inho é de Barcelona. Atende aí, o homem está ansioso. Aló! Buenos dias, yo soy el presidente... yo quiero falar com el craque. Adios, pensarei no assunto e ligarei de volta. Justo agora, já tem tempo que não jogo e recebo um convite desses. Fora todo o tempo da viagem ao Japão. Não terei problemas, estou acostumado a jogar com os craques.
Nossa, joguei muito naquele um a um do Esporte com o Promeca de Jundiaí, ou seria zero a zero. Joãozinho, Toninho Boi e Wilson no ataque. Infernal era pouco. A defesa, Barbosa, Jorge e Moacyr, uma muralha. O Gilberto, Beija-Flor, Rubens. E quando o Zito, jogava até de braço quebrado, formou o infantil. Claro, fui chamado. Antes da seleção, corria um rachão, levei uma bolada no estómago. Saí gritando, sufocado. Fui socorrido de imediato e lembro-me do Flávio Italiano - menino, craque não sofre.
Continuei jogando, com outras formações do Esporte e depois do Botafogo - Zé Pereira, Calilo, Zé António Preto e o França, Ariosto, os irmãos Milton, Mauro e Zé Luiz, o Alceu, Edward. Jogava atrás do gol, na lateral e no ataque. Meio de campo era o Fernandinho, o Bagrinho. Algumas partidas fiz no campo do Derac, o Miguel Ortiz, este na música também. Ainda bem que joguei com o Arizinho, hoje da farmácia, bola e show. Campo, campinho, campão, não importava. Importante era o campeonato. Tenho fotos lá da Vila, fui dos The Wolves e dos Los Bravos. Um dos craques do ginásio era o Joãozinho de Oliveira, terror das defesas. Fiz parte daquele time, jogando com o Reynaldinho e o Tuca, na casa deles. Marquei o Canhoteiro, não era fácil não. Lembro do Tarcisio, Cido, Rubens Crí, Pedro Lúcio, Chicão, Alex Professor, o Ed e do Igino, futebol e tesouras. Não tive tempo de jogar com os craques do Gesma, sei que todos eram ótimos. Tinha um craque que vinha de São Paulo, da Vila Mariana - o Vagalume.
Em São Paulo, joguei com o Pelé, só que ele não sabe, contra e a favor. Foi no Parque Antártica, São Paulo e Santos, dois a dois, fiz os quatro. E o Gérson, acompanhei ele, lado a lado, no Pacaembu, sábado de sol. Pó menino, desgruda. Não seu Gérson, é a sua meia que está arriada. Aquela multidão apupando a seleção em março ou abril de setenta e quatro - e aí, menino, que faço? Ó Caju, não esquenta não, arrasa na copa e depois na França. Assim, o Paulo César passou por mim e foi namorar as loiras. Devo dizer, o Rincón veio com o Real Madrid e mais alguns, Redondo, enfrentar o São Paulo, eu estava ali para dar umas dicas, quando o Roberto Carlos, do Anzhi, pediu uma caneta para assinar uns autógrafos. Ei Roberto, cuidado em ficar arrumando o meião em qualquer lugar, aconselhei.
Peguei muita bola e pênalti, com o Taffarel e o Marcão, também aprendi tudo com o Picasso e o Vítor Vaz, fora o Mineiro, o Charantola e o Ferrugem. Na época do infantil e juvenil, dei aula pro Epe e Otacílio Ratto, nem precisava, eles sabiam tudo. O Paulinho de Oliveira jogava muito, o Vadico, o Ivanzinho e o Luiz do Primo então, cracão. Wilinho Azanha e Miguel Terra, tem foto. Mauro Gazeta e Pafúncio. Em paralelo, joguei nos times corporativos, até o Eizo jogou comigo. Uma vez incorporei o Ancheta, aquele do Grêmio e arrasei no campeonato da FLS. Craques dessa etapa foram o Flavinho e o Alexandre, meu sócio, irmão camarada.
Tenho que responder ao convite, depois desses craques todos, direi ao presidente - Se o Pelé jogar pelo Santos, eu topo jogar pelo Barcelona no Mundial de Clubes. Não é que ele topou. De hoje, sete de oito de onze, até dezembro falta pouco, mas, estaremos lá, todos nós. Meu menino Guilherme também. Só Craques.
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