Hoje, vi as fotos de um conhecido meu lá de Sertãozinho, no Facebook. Apareceram na minha página inicial e uma moça me chamou a atenção. Entrei para enxergar melhor e ver se era quem eu pensava. Era. Mas já faz tantos anos que saí de lá que não me lembro do nome de muita gente. O dela inclusive.
Só quis vir aqui, para registrar a minha vontade zero de um dia voltar às baladas. Lembrei-me dos tempos em que minhas amigas e eu éramos muito baladeiras. Nós saíamos tanto! Confesso que, às vezes, eu ia sem vontade. É, acredite. Ia com pouca disposição. Para não dizer que deixei de ir. E isso me traz um vazio enorme. Acho que por causa da sensação que eu tinha de estar sozinha. Mesmo rodeada de amigos, sentia-me um peixe fora d`água.
Hoje, amo ficar em casa. Adoro um aconchego. Principalmente nesses dias frios. Como é bom ficar embaixo de um edredom quentinho, quentinha! Nada. Nenhuma balada é capaz de substituir isso. Aqui em casa somos muito sossegados. Gostamos de sair para comer alguma coisa. E, quando pinta convite para festas grandes, damos um jeitinho de fugir.
Agora entendo... sempre me senti perdida em uma balada, embora me comportasse como uma pessoa normal, porque procurava sossego. O sossego que mora aqui dentro de mim. É isso! Sou muito tranquila... Calma! Não estou me referindo aos meus sentimentos. Com eles pareço uma bomba prestes a explodir. Descontrolada rs... Falo de uma Juliana que só quer paz. Calmaria. Nada de festas agitadas, pessoas na cabeça... nada disso...
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