12 de novembro de 2005
Prezados Senhores,
Quero afiançar ao leitor Sr. Rosário Américo de Resende (“A verdade”,
O TEMPO, 11/11/2005), e a quem possa interessar, que muito mais do que tomador de “passes” espíritas; leitor de romances espíritas; praticante de “caridade” espírita (o que, aliás, são as únicas atividades de mais de 90% dos espíritas); pesquisei e estudei o espiritismo, profunda e amplamente, de todos os pontos de vista, com “coragem”, sim. Portanto, posso afirmar, com conhecimento de causa, que o espiritismo e todos os seus ramos não passam de crasso erro de interpretação e de metodologia, do século 19, que hoje não resiste sequer uma única análise crítica séria, pensada.
Diante da opção do Sr. Rosário ao espiritismo, quando este disse que seu irmão padre supostamente lhe foi favorável, fazendo o leitor desavisado entender que o padre avalizou seu ponto de vista no espiritismo e na “reencarnação”, garanto, sem receio de estar equivocado, que o padre na verdade quis dizer o seguinte: “Prefiro um bom espírita (ou evangélico, ou budista, ou satanista) a um mal Católico”, e só não o disse por delicadeza para não ofender ao irmão, equivocado.
Atenciosamente,
LUIZ ROBERTO TURATTI.