Nas nuvens, no corredor dos ventos
e dos tempos.
Voando alto sem jeito,
viajo pensando.
Plano sem vontade,
nas correntes de ar problemáticas,
disformes.
Caí mais uma vez.
Atingido lá dentro.
Por que sempre assim?
Não posso, não quero
mais esperar nada
de tudo, de nada.
Sabe... Penso demais.
Sitno demais isso
e vôo lá longe,
lá no alto.
Tô sem clima pra escrever,
angustiado, nauseado.
Vôo alto demais,
espero demais, esperança demais.
Sou o albatroz que voa alto,
e se esparrama no chão sem saber aterrizar. |