Se rir muito matasse, teria morrido em janeiro.
Durante nossa viagem de férias, os homens da família, tirando o Carlo(meu filho), graças a Deus, resolveram, numa terça-feira, pescar em alto-mar, Ã noite!
Passaram o dia organizando tudo; fecharam com o barqueiro, verificaram as varas que levaram, compraram iscas, um isopor para a bebida(que não pode faltar) e, como estava chovendo todos os dias ao final da tarde, compraram também, na correria, quatro capas de chuva. Quatro capas: Carlinhos, meu sogro; João, meu marido; Pedro, namorado de uma prima e Zezé, primo da minha sogra. O Armagedom, acreditem, é o nome do barqueiro, já tinha a dele, claro.
Estavam ansiosos e pareciam crianças esperando a hora da festa do seu aniversário. Partiram... o tempo estava bom, mas sabíamos que choveria. Pescavam, ou tentavam pescar, sossegados até que a água despencou sobre suas cabeças. Rapidamente meu sogro pegou a sacola onde estavam as capas e as distribuiu, acabou entregando ao João uma capa rosa(rs), ele não viu que tinha uma colorida no meio quando comprou, mas quem é que se preocupa com a cor da proteção numa situação dessa, não é mesmo? Antes todas fossem rosas, pinks rsrs... Quando as abriram rsrs... levaram um grande susto rsrs... eram todas nº8 rsrs... eram de criança rsrsr...
Meu sogro comprou correndo e não viu cor, numeração... Gente, pra não pegar toda a chuva que resolveu chover naquela noite rsrs..., eles viravam as capinhas conforme virava o vento. Ora protegiam o peito, ora as costas rsrs... Imagina quatro homens enormes com capas de criança em alto-mar! rsrsr...
Quase meia-noite, chegaram os aventureiros encharcados! Comeram pizza, tomaram banho e desmaiaram. No outro dia, estávamos tomando café da manhã, chega o Zezé para o João e diz: bom dia, Chapeuzinho Vermelho rsrsr... Virou "o" comentário na pousada. A Ione e o Roberto, donos de lá, disseram que o Armagedom não deixaria passar em branco uma história como essa. Encarregaria-se de contar aos ventos a patética pescaria desses bravos meninos rsrs...
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