Filhos...
Únicos de erro,
Erro de um verso que nunca escrevemos.
Momentos que inventamos, pecados que carregamos num tempo de amor esquecido.
Deixo essa casa sem sber porque. Pois tu me amas, me une tanto a teu corpo e tua alma que sou raiz. Mas de tudo que sei, sou matiz de tua agônia nessas noites distantes.; esperança, lembrança as vezes serenas, as vezes impulsivas, latejadas quieta no segredo das lágrimas que caem dos teus olhos insistentemente negros.
Deixo esse canto pra andar no frio da saudade, pulsar anônimo entre as multidões, entre brados dos aflitos e maldizer dos malditos...Sofre.
Fazer da dor o cobertor e quase cego rondar confuso as cidades sem chegar a lugar algum. Sonhar enquanto a realidade é bem presente, beber o âmago de um passado.
Já perdoado, talvez por ignorância negar a hora de voltar e depois, tão logo o arrepender.
Pênder no horizonte, ´dá tarde...
Bem tarde seja pra voltar. |