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Cordel-->Manezinho de Icó Faz uma apologia a Zéferro. -- 14/06/2002 - 21:07 (Manezinho de Icó) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Manezinho de Icó Faz uma apologia a Zéferro.



Já está tudo explicado
Nessa peleja ferrenha
Agora com o verso venha
Não me deixe encabulado
Por mim está perdoado
Voltemos para o combate
Para decidir esse empate
Lutando com nossa verve
É pra isso que ela serve
Até um dar cheque-mate.

Excedi-me no disparate
Pondo a família no meio
Foi nessa que errei feio
Quando a lucidez abate
Esquecer de tudo trate.
Que daqui eu faço igual
No meu verso de varal
Não desvirtuo o assunto
Sem confundir o presunto
Com mortadela banal.

Eu sou um cabra normal
Só tenho o sangue quente
Eu nunca mando presente
Entendo a raiva animal
Quando se quebra o pau
Mas louvo o perdão sincero
Eu aceito e me esmero
Em propor uma solução
Acabo com a confusão
E a amizade espero.

Isso é tudo que quero
A desculpa eu aceito
Você é um bom sujeito
Não fica com lero-lero
Fala em ritmo de bolero
Chama-me para a luta
Numa refrega arguta
Sem ataques pessoais
Nem tiradas anormais
Somente coisa astuta.

Quero a poesia resoluta
Disputada com fervor
É nesse clima que vou
Num versejar impoluta
Aprimorando a disputa
Pra todo mundo crescer
Quem não sabe, aprender
E o público se deliciar
No verso se emocionar
É isso que quero fazer.

O que quiser pode dizer
Que estou em ti ligado
Pronto e bem preparado
Pra brigar nesse lazer
Sem nenhum teretetê
Meu verso e como pluma
Mas pode vira um puma
Ser calmo na mansidão
Ou virar um tubarão
Se esgueirando na bruma.

Meu verso se auto-arruma
Pois não sei metrificar
E nem pretendo tentar
Não quero virar espuma
Quem me lê logo acostuma
O canto sai ritmado
Não me considero errado
Mesmo sendo um aprendiz
Cordelando sou feliz
Sinto-me realizado.

Só estou preocupado
Em rimar com maestria
Para ter a simpatia
Do meu bom eleitorado
Que me acha preparado
Sempre a me elogiar
Pedindo pra eu cantar
Versos na simplicidade
Louvando a qualidade
No tema e no rimar.

Sou jovem posso esperar
Nessa ainda estou indo
Se você já está vindo
Ta longe meu caminhar
Mas um dia chego lá
Sem querer ser o melhor
Nem tampouco o pior
Quem me julga é o leitor
Meu verdadeiro senhor
Que nunca me deixa só.

Já dizia minha vó
Pra desculpas aceitar
Aceito não vou negar
Todos nós seremos pó
Na vida nunca dou nó
No rimar sou atrevido
Vou te deixar oprimido
Babando desesperado
Com teu estro afetado
E o teu verso suprimido.

O xingamento está banido
Não vou usar palavreado
Prometo ficar controlado
E tudo será cumprido
Pra mim está resolvido
Vou fazer o meu papel
Valorizar bem o cordel
Pro stress desaparecer
Posso contar com você
Que no verso é bacharel.


Manezinho de Icó – O que vai bater no professor na maior diplomacia; na grande filologia; com pétalas de ave Maria; aos pouco no dia-a-dia; pelas beiradas da guia; e na sua vã filosofia. Vixi Maria, arre-égua simpatia, nem Zé Limeira, tanto assim batia.


Zéferro logo mando o outro cordel. Tu andas muito apressadinho. Cabra da peste.

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