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Cordel-->De Manezinho de Icó para Zéferro - 2a. Réplica. -- 13/06/2002 - 08:15 (Manezinho de Icó) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De Manezinho de Icó para Zéferro - 2a. Réplica.


Pra falar com abestado
Tem que dizer besteira
Se te passar na peneira
Só vai sobrar um viado
Vai ser triste o resultado
Vi que gosta de agarrar
Fica louquinho pra pegar
Naquilo que faz o macho
Mas eu logo te despacho
E acabo com o teu penar.

Cê não entende de cordel
Nem sabe o que ta falando
Muda o assunto retrucando
Nunca ouviu um menestrel
Teus versos são dum berel
Nada disse cê me cobre
Tua rima é muito pobre
Sem lógica e sem sentido
Quem cantar com o ouvido
Não pode ser muito nobre.

Primeiro fala um assunto
Confunde tudo de novo
Pare com esse estorvo
Ou você vira um defunto
Na hora eu chego junto
Acabo tua trapalhada
Deixo tua língua enrolada
Vai deixar de ser metido
Cabra assim meio enxerido
Fala muito e não diz nada.

Ignorante é sua pessoa
Que herdou isso do pai
Inventa coisa e não sai
Garimpando coisa boa
Com essa cara de broa
Só tem verso sistemático
Não é um sujeito prático
Não canta nada direito
E um cabra sem respeito
Um boiolista antipático

Teu cheiro é de amargar
Eu já disse e até grito
Se precisar eu repito
Cê fede mais que gambá
É difícil te suportar
Até um pai de chiqueiro
quando sente teu cheiro
Sai correndo sem parar
corre e vai se lavar
toma banho o dia inteiro.

Zéferro de tanto levar
O nome que escolheu
Entre as bichas se perdeu
Nesse teu doce bailar
A mariposa quer voar
Insinuando uma mentira
No teu reduto se vira
E eu sou orgulho de Icó
Lá canto como um curió
Minha cidade me inspira.

Eu tenho a mente sadia
A tua que é uma geléia
Você fala igual a véia
teu ferro não tem valia
É uma bela porcaria
Como é o teu argumento
Nesse cérebro de jumento
Vem duma mente obscura
Você, pobre criatura
Que só fala excremento.

Deus me livre de imitar
Uma bicha muita louca
Bobo que dorme de touca
Pensando saber cordelar
Vai morrer de apanhar
Até um dia aprender
Que mulher só quer fazer
Com um homem de verdade
Você não é nem metade
Pra elas não dá prazer.

Teu orgasmo deve ser
O que toda bicha gosta
O que sente de costa
Dando-te o maior prazer
Levando ferro porque
Nesse você é mestre
Todo teu tesão investe
Sentado num grosso nabo
Aproveitando no rabo
Fica sofrendo inerte.

Sou garanhão de primeira
Coice pra mim é carinho
No atalho do caminho
Eu faço a brincadeira
Monto e não faço besteira
Ela pode até relinchar
Mas só depois de gozar
Se sair em disparada
Vai ta feliz e bem amada
E nem precisa ajoelhar.

Cala a boca seu viado
Eu não sou da tua laia
Vê se eu visto saia
Você que é deslumbrado
Com homem acompanhado
Fica querendo ser macho
só serve para capacho
E um baitola sem pudor
Uma bonequinha, uma flor
Que só recebe por baixo.

Seu babaca me respeite
Eu nunca bebo cachaça
Só no vinho acho graça
Esse é o meu deleite
Minha finura aceite
Não me compare a você
Que entra lá pra beber
Todo viado é cachaceiro
Quando não tem dinheiro
Se vender por esse lazer.

Quem nada sabe na vida
Nada na vida ensina
Ainda mais sendo menina
Uma boiolinha enrustida
Vestida de margarida
Que é o rei das bichonas
Serviçal lá das matronas
Fica enganando a Lili
Um dia ela vai descobrir
Que tua vida e nas zonas.

O que você precisa agora
É aprender a cordelar
Senão eu vou te jantar
Mesmo você sendo senhora
É melhor cê ir embora
Pede pra cagar e sai
Vai se mandando, vai
Porque se um dia te pego
de porrada eu te rego
A tua bunda é que cai.

Tua mente é cansada
Qualquer esforço é demais
Nem pra pensar é capaz
Não vai agüentar a parada
Jumento não pensa nada
Só fica aí resmungado
Como um asno relinchando
Zéferro é uma bicha bicó
Eu sou manezinho de Icó
o Que está te triturando.


Manezinho de Icó - Que desconfia de quem leva ferro até no nome.

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