Usina de Letras
Usina de Letras
31 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62275 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10382)

Erótico (13574)

Frases (50665)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140817)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A Rua da Mata -- 04/10/2001 - 10:37 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Água de igarapé empoçada na raíz do açaizeiro, passa pelo choça de vime, coberto com palha, onde aningá, tajá, se escora de leve, pra valsar na onda do barco, entre o mururé e a flor viçosa da vitória régia a expôr-se quieta ao tom luar.

Do outro lado da várzea, difícil acreditar, mas passeiam quietos carangueijos e sararás.

Água escura e salgada, mulata, rua estrita, quando nuas repousam ou desposam no rio mar.

Longe se vê no horizonte a montaria, feito em vela, Parece serena a rasgar as doces ondas do lugar.

Já conheces pescador,o fim do dia, quando anuncia no alto da tinteira, alvas Garças, em pouso amigo com os Guarás.

Em tempos, segues estradas e antes que turvas as ruas da mata torne, atracas guerreiro no trapiche da morada a nau cansada, abastecida de pescado, a rimar vida dura e mãos calejadas.

Aceso candeeiro, atas a rede na varanda e adormece por segundos, tão logo percebem entrada, as crias em serenata acordam-no sorrindo com a força que o alimentará pro outro dia.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui