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Artigos-->LITERATURA NO TEMPO -- 17/06/2003 - 15:18 (Jairo Nunes Bezerra ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tenho duas lembranças da minha infância. Simples, mas que marcaram

a minha juventude. A primeira foi quando com aproximadamente cinco

anos, recebi uma pequena moeda de réis (valor antigo da moeda brasileira).

Um belo dia, já ao romper da aurora, fui brincar, em meu quarto, com a

já estimada moeda. Na lateral do quarto, com forma retangular, se destacava

um velho baú, cuja fechadura, antiga, metálica, possuía um orifício onde

penetrava um lingulado, também de metal, concretizando o fechamento.

do móvel. Só que naquela manhã o velho baú se encontrava aberto e o

imprevisto aconteceu: A minha adorada moeda caiu no orifício que a

solveu como líquido fosse. Tentei recuperá-la várias vezes, até com

uso de pinça, não conseguindo realizar o meu intento. E o fato

ocorrido perdura até hoje, a ponto de originarem os constantes pesadelos

em busca da recuperação da extinta moeda. Fica assim comprovado

que os problemas da infância se refletem pela vida inteira!...



A segunda lembrança, entre a infância e a juventude, teve como palco

o meu aprendizado primário. Lia tudo que encontrasse pela frente: Jornais

calendários e até receita de bolo. Na minha andança literária encontrei

um livro, de um escritor obscuro na época, que apresenta uma drama

vivido por dois personagens: Um pobre e um rico. Enquanto um morava

num palacete o outro residia numa pequena casa com teto de palha, aliás

residência natural , na época, dos menos favorecidos pela sorte. Hoje seria

um viaduto. Continuando, o drama se desenrolava tendo com destaque

a bondade do menino rico que procurava ajudar o pobre, levando-o

para lugares por ele freqüentados. Seria triste narrar o prosseguimento

do livro, levando em consideração as passagens cheias de melancolia!

Mas o que me impressionou, na tenra idade, foi a redação:

Maravilhosa, com belezas e tristezas! E considerei , naquele tempo, o

escritor, o melhor do mundo, logo ele fizera com que minhas lágrimas

de adolescente denunciasse o meu estado emotivo. Há pouco porém,

encontrei o dito livro numa velha livraria, aqui denominada de sebo,

e o reli! Fiquei decepcionado com aquela redação, que antes fora

para mim, na minha estepe de desconhecimento, a única obra

prima destacável e hoje é apenas um esteatoma! De tudo tirei

uma conclusão: O MODERNISMO É DINÂMICO E O

PRODUZIDO NO PASSADO ERA BOM PRA AQUELA

ÉPOCA!



Nota do Autor: Peço aos meus leitores, desculpas por não ser escritor!

Apenas menciono fatos ocorridos!





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