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Cartas-->A ética do PT -- 08/08/2005 - 16:42 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cartilha de ética do PT

Ternuma Regional Brasília

por Agnaldo Del Nero Augusto – General de Divisão reformado

A idéia de uma cartilha ética para o PT surgiu de duas das costumeiras asneiras de nosso Presidente quando se arvora nos seus improvisos. Logo que apareceram as primeiras denúncias de corrupção desbragada no governo, ele saiu com aquela que o brasileiro somente deseja apurar o erro dos outros. Isto é, todos nós brasileiros somos aéticos. Depois, que não há no país quem possa discutir ética e moral com ele. Provavelmente, isto é verdadeiro. Só há discussão quando as partes, embora discordantes, têm conhecimento da questão em causa. Vejamos alguns de seus conhecidos comportamentos, que se confundem com sua inocência, para entendermos a sua ética e a do seu partido.

Em 1995, o ex-guerrilheiro e um dos fundadores do PT, Paulo de Tarso Venceslau, denunciou – em primeiro lugar ao próprio Lula - um amplo esquema junto a prefeituras do PT para captar recursos (de caixa 2). O advogado Roberto Teixeira foi o acusado por Venceslau de comandar o citado esquema de captação de recurso.

Paulo de Tarso deveria ser julgado por uma comissão de notáveis do partido. E quem constituía essa comissão de notáveis? Os conhecidos Hélio Bicudo, Paul Singer e o atual deputado Jose Eduardo Cardoso. O relatório do trio concluiu que Teixeira havia cometido “grave falta ética” – mas esse e outros trechos de igual teor, numa prática típica do stalinismo, foram expurgados da versão usada pela direção do PT para expulsar Venceslau, que foi demitido da prefeitura de São José dos Campos da qual era Secretário das Finanças

Em recente entrevista, Venceslau estabeleceu uma analogia entre a corrupção do PT que viu de perto e esta que acompanha boje pela mídia e diz ”se tivessem feito a depuração, não estaríamos vendo o filme de agora”. Para ele essa depuração não podia acontecer, a menos que o líder, perante quem os companheiros se comportavam com temor reverencial, passasse por uma metamorfose que o fizesse praticar o que pregava – a separação absoluta entre o público e o privado, entre Estado e partido. Mas em vez disso, como mostra Venceslau, Lula “fez questão não só de acobertar (o poderoso compadre), mas de punir quem tinha descoberto os seus erros. “Ungido de uma liderança incontestável, todo mundo passou a fazer aquilo que mandava. Dirceu era o “executor” leal ao chefe. Disse mais Venceslau: “Lula se consolida como caudilho e o partido se ajoelha diante dele”

E quem é o Dr Roberto Teixeira? Recordemos. É o senhorio na casa de quem Luiz Inácio Lula da Silva morou durante 8 anos, sem pagar aluguel – e no sítio de quem passava os fins de semana, também gratuitamente.

Recentemente, o Sr Lula nomeou o Sr Tércio Ivan de Barros presidente da Infraero. Tércio, antes de ser superintendente regional de São Paulo da Infraero fora seu diretor comercial. Fontes do setor aéreo afirmam que ele tinha fortes ligações com Celso Cipriani, então presidente da Transbrasil. Teria sido na sua gestão, que Cipriani transformou parte do hangar da Transbrasil, em Congonhas, em uma área da Target, empresa de táxi aéreo do empresário. O ex-presidente da Infraero Carlos Wilson, favorável à adoção de medidas legais para devolver à União os espaços em poder da Transbrasil, opunha-se a um projeto de Cipriani de montar uma empresa de carga – que ocuparia os espaços que a Transbrasil mantém por medida cautelar, apesar de não voar desde dezembro de 2001. De qualquer forma a transferência de concessão de uma empresa para outra teria que obedecer a uma licitação.

A indicação de Tércio durara apenas três horas quando a ministra da Casa Civil, a também ex-guerrilheira Dilma Rousseff objetou firmemente contra a escolha, observando ao presidente que Tércio está sendo investigado pela Polícia Federal, por suspeita de irregularidades praticadas quando era superintendente regional da Infraero em São Paulo, em 2002. O presidente Lula recuou, mas acabou recuando do recuo e manteve a nomeação de Tércio para a presidência da Infraero

O “xis” da questão é que esse projeto foi apresentado à Infraero pela advogada Waleska Teixeira. E quem é Walesca? É filha do Sr Roberto Teixeira e afilhada de casamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É a ética do Compadrio

Diante desses fatos, lembrei-me de que quando meus netos entravam na adolescência, adquiri e lhes dei um pequeno opúsculo denominado “Ética para Meu Filho”.

Embora a ética seja um juízo de apreciação que se refere à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal e trate das questões e dos preceitos relacionados aos valores morais e à conduta humana, o que não é alcançado por todos, um dos capítulos mais interessantes desse opúsculo e que sintetiza muito da conduta ética, do atendimento do conjunto de regras e princípios de decência que devem orientar a conduta dos indivíduos de qualquer grupo social, intitula-se “ Ponha-se no lugar do outro”. Isto todos podem compreender.

Esse opúsculo não é um manual de ética para adolescentes, nem trata da teoria moral ao longo da história. É simples como a relação entre um pai e um filho e ensina mais pelo exemplo. É compreensível para um jovem como para qualquer indivíduo semi- alfabetizado. Pensei em indicá-la para edição pelo governo petista, afim de tentar atenuar o estrago que a roubalheira que montaram fez aos jovens e à população em geral.

O governo petista já editou, neste ano, duas cartilhas. Uma versando sobre o “politicamente correto”, reunindo um monte de banalidades, que em função das críticas recebidas, ao que consta, saiu de circulação. A segunda, mais recente, pretende orientar a militância, fornecer-lhe argumentos visando a blindar o PT e o Presidente. Também inútil, pois o tsunami de lama que avança em direção aos “porões” dos palácios, precisa é de uma barragem para não serem inundados. A menos que, a dita cartilha tenha como objetivo levantar os “movimentos sociais” reforçando os apelos já feitos pelos “ex”-terroristas José Dirceu e o piedoso Frei Beto. Procedimento a que o “ïnocente” presidente Lula vem dando continuidade nos seus improvisos: os do “andar de cima” que não deixam os de baixo progredirem, depois ao justificar a invasão de propriedades privadas por culpa da “estrutura” e seus ”ïnocentes” encontros com o povão: cegonheiros, aeroviários, taxistas...

Para se opor ao golpe das elites, ou para a reeleição? Quando o “ïnocente” começa a falar em ódio, quando o desejo se torna obsessão, devemos colocar a barba de molho, por que a água começa a ferver. Se lembrarmos que o último e recente Forum de S Paulo recomendou que se a estratégia atual não permitir alcançar o objetivo, o Plano B deve ser posto em prática. De acordo com esse mesmo Forum, ele envolve os “movimentos sociais”, os movimentos de massa. Pelo andar da carruagem, quem precisa de blindagem é o Brasil.


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