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Poesias-->Sob a luz Negra -- 25/09/2001 - 11:18 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ò negra...

à luz anonima incandescente escolhestes descer, descontraida aos meus olhos tímidos. Deixastes exibir à porta da choça de palha, tal beleza pérola.; a provocar furor, a confudir taciturna as vias expressas da rua, a vicejar impar os nervos cansados da alma vizinha, da alma penada do dia-a-dia.Que ainda sob efeito de tal formosura, sossega suas horas a vislumbrar no passado tamanha ânsia, moldada naquele bendito pecado, exposto ao nu de todo esse amargo, sem culpa ou razão de dor. Qual meu peito vadio, roga em fartas fantasias, rendendo a sanidade aos encargos crescentes dessa diva, pura brasa, nesse frio urbano.

Ò negra

Quão inocente são seus feitos.

Ousam ferir sem matar transeuntes e aventureiros, poetas e estranjeiros, que apreciam na boca a nudez fiel deflorada, nas horas mormentes caladas, a entranhar sensível abusadas, ao âmago instintivo desses seres, a sede profana, desse desejo.

Ò negra

Qual moral humana versa a tua vergonha, pois os teus fartos seios, antônimos, sob as vertes jamais violadas, faz pregações bizarras ao meu pobre ser.

Como é possível obedecer a princípios, se o veneno desconhecido, adoça a boca. Como é possível viver.

Se pudessemos pedir perdão ao amanhecer. Se não pudessemos cometer algo, que o ponto de vista esteja assemelhado ao errado.

Por quanto, me vale a vida mais vivida do que a sorte parida no colo morno das águas paradas.
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