Usina de Letras
Usina de Letras
112 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62231 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50629)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4768)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140805)

Redação (3306)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Teses_Monologos-->Reflexões Usineiras (9) -- 11/10/2001 - 16:44 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os jornais noturnos dos canais abertos vêm mesclando, inteligentemente, notícias (pouco informativas) da nova desordem mundial a notícias (menos informativas ainda) sobre a nada transparente política nacional.

Tony Blair, o amigo do Fernando e da Ruth, conseguiu. Transformou-se em alvo. De chacota, com toda certeza. Nunca o havia imaginado saltitante e folgazão como atualmente se expõem. E que desenvoltura! Um pândego, a desferir olhares sacanamente desafiadores para as câmeras, para o mundo. Este, muito perto de virar saco de pancadas indiscriminadas de todas as partes. Como nunca antes.

Repetida à exaustão a gravação em que uma voz, soturna, anuncia que quatro jatinhos, quatro jatinhos, quatro jatinhos já estariam fretados, para serem arremessados, nos próximos dias, nos próximos dias, nos próximos dias, nos próximos dias, contra alvos americanos no Brasil, no Brasil, no Brasil: entre eles, a Embaixada Americana em Brasília e o Banco de Boston em São Paulo. O terrorismo jornalístico, em todo caso, não pára.

A verdade é que as 150 mil máscaras encomendadas pelo governo americano à indústria brasileira do ramo não devem dar para o cheiro, com o perdão da piada.

Não por acaso, os nossos anônimos e seus codinomes atrevidinhos resolveram maneirar nos últimos dias. Talvez comecem a se sentir redundantes? Ou envergonhados do terrorismo de chanchada que praticam? Ou será esse o resultado de alguma investida diplomática benemérita? E as há. Tem quem acredite em Papai Noel. Tem quem veja duendes. Tem de um tudo.

O segundo número do zine literário "ao pé do ouvido", editado pelo Jônatas Micheletti Protes e demais membros da "sociedade botucatuense dos poetas vivos", está vindo aí na próxima semana. Reserve já o seu exemplar. Muitas novidades se anunciam.

Uma revista eletrônica imperdível: a AGULHA, editada em Fortaleza por Floriano Martins e Claudio Willer. Ela oferece ainda um link para a BANDA HISPÂNICA. Para quem ainda não ouviu, um som castelhano da pesada.

Na Faculdade de Ciências e Letras da Unesp, em Araraquara, na última semana de outubro acontece a V Semana "Paulo Leminski", com a presença confirmada de Toninho Vaz, que lançou recentemente uma biografia do poeta: "O bandido que sabia latim". Vou ter a honra de apresentá-lo e a oportunidade de moderar os debates.

Acabo de publicar "PETER BICHSEL: um autor suíço que o Brasil ainda não conhece". O artigo inclui a minha tradução de "ERKLÄRUNG" [Explicação], uma mininarrativa do livro de contos "Eigentlich möchte Frau Blum den Milchmann kennenlernen" [Na verdade a senhora Blum gostaria de conhecer o leiteiro].

Nos próximos dias, começo a traduzir o romance "Der Gehülfe" [O ajudante], de um outro suíço que o Brasil, e boa parte do mundo, ainda não conhece, Robert Walser. O romance foi escrito em Berlim, no ano de 1908. Walser é um autor de mininarrativas. Entre 1905 e 1913, um após o outro, lançou três romances. Seu editor, Cassirer, lhe deu um revisor para ninguém botar defeito: ninguém menos do que o poeta Christian Morgenstern, autor de "Galgenlieder" [Canções da Forca], brilhantemente traduzidas e comentadas por Sebastião Uchoa Leite, em edição infelizmente esgotada. Sou um dos felizes proprietários de um exemplar, que me foi dado de presente pelo amigo Uilcon Pereira. Vou carregá-lo adiante, como se fosse uma bandeira.

No dia 09 de novembro próximo, defendo a minha tese de doutorado no IEL, Unicamp: "Tradução comentada de O surrealismo francês de Peter Bürger". Com esse trabalho, dou continuidade a um projeto iniciado em 1985 com a tradução de "Teoria da Vanguarda", do mesmo autor. O projeto inclui a tradução de obras ficcionais de autores ligados aos acontecimentos dos anos 60 na Alemanha: Peter Handke, o principal representante de sua geração, Peter Bichsel, Wolf Wondratschek, entre outros. As traduções de algumas narrativas curtas já se encontram disponíveis neste site. De Peter Bürger, traduzo no momento um ensaio chamado "Surrealismo e Engajamento".

As traduções dos ensaios "Entre marxismo e surrealismo" e "A vitória amarga do surrealismo", do cineasta e teórico inglês Peter Wollen, que já incluí no usina , estão agora disponíveis na revista online do Grupo de Discussão de Teoria Crítica, de São Carlos. A revista é editada por Paula Ramos e eu tenho a oportunidade de participar do corpo editorial. Enquanto isso, aguardo o momento de uma parceria com Daniel Guerrini. Vamos tentar trazer para o português o ensaio "Stalin at the movies", contando das preferências cinematográficas do ditador, suas reações perante os filmes exibidos e possíveis influências sobre seu comportamento e suas ações. Um dos "Ig-Nobel" do ano foi para o criador do "Parque Temático Stalin".

Talvez para acrescentar uma pitada de pimenta que faltava ao nosso ranking, não sei se já repararam, os nomes vêm agora precedidos do número da respectiva classificação entre os mais lidos. Num de seus artigos, o colega Ayra On faz uma alusão a autores com um número de leitores "beirando a incredibilidade". Talvez o colega pudesse ser mais explícito... Só me pergunto, se já não o fiz, em que momento terei transposto o limite que separa o crível do incrível. Em todo caso, posso enviar aos interessados o e-mail com a proposta de anúncio de página em mais de 500.000 portais all around the world. Não é incrível?

O Ayra On também não se lembra quem inventou o neologismo "autores/leitores". Eu também já não me recordo quando o usei pela primeira vez. Ultimamente, o colega vem fazendo o trabalho meritório de mediação entre os anônimos boquirrotos e as doces amigas. Só nos resta esperar pelo resultado de mais esse louvável esforço diplomático. Passarinho que come pedra...

"Hm!", diria o Lúcio, "neste mato tem Paulo Coelho."

Mais uma colega araraquarense no usina . Jane Soares Almeida, premiada numa das edições do Concurso Nacional de Contos "Ignácio de Loyola Brandão" com "O homem que brincava de Deus", vem publicando em contos , enquanto aguarda um editor para uma coletânea que já está pronta.

Boas-novas: o Leonardo Almeida Filho, um dos nossos melhores, está de volta. E o Jônatas também voltou a publicar.

E, por falar em mais pimenta na fogueira, o quadro de avisos já anda aceitando verdadeiros catataus. É impressionante.

Para terminar: será que alguém ainda não ouviu falar, ao menos isso, de "poemas em p & b" do Mauro Bartholomeu? Quem vem acompanhando a produção desse poeta, sabe muito bem o que grande parte de nós está perdendo. Sou um leitor entusiasmado desse poeta, que é também o legítimo inventor do "teatro do minuto". Juntamente com os "poemínimos" do Tchello d Barros, os "poemas em p & b" compõem o melhor da poesia do site.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui