A nossa mãe
É sempre guerreira
É de sua natureza.
Não se deixa desanimar.
Vence qualquer barreira,
Venceu muitas doenças.
Já nasceu com uma luz
Que a torna especial.
Sua vida é dividida
Entre carregar sua cruz
(destino de todos nós)
Entre lágrimas e sorrisos
E sentir a alegria
A cada carinho
A ela manifestado.
Pelas filhas vira bicho,
Selvagem e imenso,
Se necessário for.
Por elas sente amor
Um amor tão intenso
Que lhe faz sentir
Também suas dores.
Passou noites acordada
Despejando-nos cuidados
Muitas vezes necessários
Outras vezes exagerados.
Quando estávamos gripadas
O detestável chá de alho
Feito pelas suas mãos
Vinha sempre, infalível,
Com mais um agasalho,
E uma poderosa oração.
Fazer o que?
Ficávamos sem opção.
Era vestir e tomar,
Mesmo com sabor horrível,
Pois ela pedia a Deus,
Que ao chá abençoasse
E nos fizesse melhorar.
Foi mãe quando nascemos
Foi mãe novamente
Ao nascerem os netos.
Tem amor para todos
E de forma surpreendente
Pudemos observar,
Que esse amor não diminuía,
A cada neto que nascia,
Ele aumentava cada dia.
Seus fortes braços
Estão sempre abertos
Para um terno abraço,
Um aconchego, um afago.
Então mãezinha
Neste dia que é teu,
Receba hoje essa flor
Banhada no perfume
De nosso amor.
Nossa homenagem à nossa mãe e avó,
Sandra, Leiner, Alexandre, Fernando, Fernanda, Bianka e Ivaldinho.