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Cronicas-->Um novo Irã -- 04/08/2009 - 11:16 (paulino vergetti neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um novo Irã



Sustentar uma nação teocrática em pleno século XXI é uma coisa difícil demais, quase impensável. A República do Irã passa do tempo de devolver aos seus cidadãos a liberdade roubada nos bafejos falsos das exigências estatais. De repente o povo se dá conta de que é hora de mudar e, aproveitando os desacertos de um pleito eleitoral, resolve investir contra o Estado Teocrático e exigir a democracia. Isso é bom. O Ocidente vê tudo isso com certo alívio, apesar do clima violento nas ruas de Teerã. O regime dos Aiatolás não tem perdoado os manifestantes que a todo custo exigem mudanças radicais na forma de governo e na forma de governar. Numa ação quase tresloucada, o povo foi às ruas lutar por dias diferentes, bem melhores que os atuais, nos quais, fora da vontade absoluta do governo, nada é permitido fazer. O Aiatolá, em nome da fé, age, prende e mata.
Um projeto estratégico de crescimento para o Irã, com o apoio e a fiscalização do Ocidente, é coisa inacreditável hoje. A República do Irã arma-se até os dentes e fomenta o desfavorável enfrentamento com os Estados Unidos, até como forma promocional de seu governo. A América Rica, por intermédio de Israel, em um curto instante de tempo, poderia arrasar o Irã e transformar o resto do Oriente em um barril de pólvora, pior do que já o é. Os laços comerciais do Irã com o resto do mundo não são incipientes. Eles produzem muito petróleo e sua geografia é importantíssima no Oriente. E, recentemente, após saber-se desse movimento ensombreado para a fabricação de uma bomba atómica, quem duvidaria de que o Irã a qualquer hora passasse a ser uma nova Coreia do Norte? Eles trabalham arduamente e desrespeitando as leis internacionais para confeccionarem seu arsenal nuclear.
Nenhum regime político na atualidade se sustenta como sendo um agregado de irregularidades. Tem que se adequar aos novos valores globalizados para não morrer na praia. O Irã não está só. Seu programa nuclear tem que ser fiscalizado pelas competentes autoridades internacionais. As armas nucleares foram e sempre serão um problema mundial de segurança. As nuvens radioativas passeiam sem respeitar limites geográficos e, uma vez detonada uma arma nuclear no Norte, seu raio de destruição viajará muito além do seu ambiente físico de origem. As mudanças que podem acontecer com a natureza, suas mutações etc. podem afetar o planeta como um todo.
É melhor que os Aiatolás se convençam de que o diálogo é a melhor maneira de dissipar esse impasse decorrente dos recentes episódios das eleições fraudulentas no Irã. O povo é a maior razão de ser do Estado. Um homem jamais poderá se travestir de deus e, em nome deste, prender, julgar e matar inocentes. O melhor remédio hoje e sempre continua sendo o diálogo.
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