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Poesias-->O NAVEGANTE -- 11/09/2001 - 01:15 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O NAVEGANTE

J.B.Xavier



Fui navegante ousado,

E ousando,

Avancei nos limites

Que impuseste a ti mesma.

Trouxe-te a luz.

Em teu mar de recifes pontiagudos,

Serpenteei perigosamente,

Aprofundando o sonho

E a vontade

De compreender teu universo.

Navegando em tuas vontades,

Cheguei ao ponto sem volta,



Onde nem tu mesma ousaras ir.

Mas fui além.

Atravessei

Teus horizontes mais distantes,

Transformei

Em eternidades teus instantes

E, avançando ainda,

Beijei teus sonhos mais secretos.

Acariciei teus devaneios

E te descobri um pouco mais.

Navegando em tuas águas revoltas,

Deixei as amarras soltas,

Para que meu barco navegasse

À fúria de tuas tempestades.

Teus ventos tonitruantes

Açoitaram meus velames,

E os deuses desse oceano bravio

Conspiraram todos contra ti.

E segui navegando

Pelas cristas espumantes

De tuas ondas indomadas.

Deixei-me conduzir

Por tua ira interior,

E enquanto avançava

Fui transformando a ira em amor.

Sorvi teus vinhos,

Vasculhei todas as tuas adegas,

E te tive na suave entrega

De um oceano apaziguado.

Velas soltas aos ventos da aventura,

Naveguei por todos os teus lugares,

Cruzei todos os teus mares

E me embebi

No inebriante perfume

Dos teus cabelos.

Em cascata

Eles rolaram suaves por sobre mim.

Lá adiante,

Um horizonte distante

Premoniza a calmaria,

E a luz de um novo dia

Se aproxima calmamente

Trazendo-me suspiros misteriosos.

Sobrevivi à travessia,

E de ousadia em ousadia,

Te resgatei de ti mesma...



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