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Discursos-->PROGRAMA IGNORÂNCIA ZERO -- 06/10/2003 - 06:30 (VOGELHEIM) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

IGNORÂNCIA ZERO É o programa fundamental. A ignorância mata mais que a Aids, que a desnutrição, que o desemprego. De que adianta o sujeito estar empregado se o salário é irrisório, e não dá nem para as suas necessidades básicas? De que adianta fazer sacrifícios homéricos para pagar uma previdência que não vai te dar uma velhice decente? Se eu tentar zerar a fome dando comida para os necessitados, sem dotá-los de meios para sair da situação de penúria, eu vou ter que alimentá-los simplesmente a vida toda. Ao invés de dar o peixe, temos que ensinar a pescar (o dito é velho e popular). A saúde é mais prejudicada pela falta de condições básicas de salubridade e higiene que por qualquer outro problema. Como tentar curar uma verminose de um paciente que vai readquiri-la pouco tempo depois? O paciente não tem noção do que o faz adoecer. Ele não tem noção das coisas, e, quando tem alguma, está numa situação onde não tem escapatória. Vive em casebres insalubres, em aglomerados que parecem “ferro-velho” de gente. O pobre não tem comida, não tem saúde, não tem esperança, porque não tem educação, não tem cultura. Enquanto não se educar o povo para que ele adquira cultura, para que ele possa ter escolhas, ser verdadeiramente “dono do seu nariz”, e não uma patética massa de manobra dos poderes constituídos, não adianta falar em cidadania. Antes de ser cidadão, o indivíduo tem que ser gente, se sentir gente, ser tratado como gente. E o povo só vai conseguir isto quando tiver o conhecimento, a clareza de pensamentos que só uma educação plena (diferente de um adestramento para o trabalho assalariado) pode conceder. Se insistirmos no suprimento de comida, ou no remédio que cura o sintoma, nunca sairemos do atoleiro. Se abrirmos a mente do indivíduo, lhe dando a ferramenta intelectual que lhe permitirá andar pelas próprias pernas, ele prosperará. Todo investimento em alimentação, saúde, empregos, moradias, será levado adiante de forma apropriada, pelos próprios beneficiários. A vergonhosa e cruel distribuição de riquezas caminhará no sentido de um equilíbrio menos perverso. O sol brilhará, as águas se abrirão e todos seremos salvos. Na redenção por meio da educação. Na evolução baseada na cultura. Aí sim, poderemos pensar em cidadãos, e não somente em “massa de manobra”, “eleitoralmente encabrestados”, ou numa classe média que acha que sabe das coisas. Modéstia 10. Ignorância 0. Solidariedade 10. Paternalismo 0. Participação 10. Omissão 0. Vamos assumir o Brasil, enquanto ainda somos brasileiros. Imobilismo zero. Cidadania 10. Sem subterfúgios, sem baixa auto-estima, sem esconder a cabeça no buraco. IGNORÃNCIA ZERO. Por amor aos nossos filhos, aos filhos dos nossos filhos, e em honra ao sacrifício dos nossos pais e avós. TENHAM TODOS UM BOM DIA.
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